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“Não confio na PF”: tudo o que Bolsonaro falou em entrevista com Leo Dias

Em entrevista exclusiva e sem rodeios, ex-presidente falou do seu mandato e o momento atual em que enfrenta investigações

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          Em uma entrevista inédita e sem censura, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi entrevistado diretamente por Leo Dias, titular deste portal, em Brasília, nessa terça-feira (25/2). A conversa, que foi transmitida ao vivo pela LeoDias TV, chegou a impressionantes 700 mil visualizações – entre críticos e apoiadores do político – que acompanharam os momentos mais polêmicos e impactantes dessa interação sem rodeios. A entrevista não poupou temas e marcou o debate com declarações contundentes de Bolsonaro sobre família, seu momento atual em meio a investigações da Polícia Federal e tudo o que aconteceu durante seu mandato.

          Bolsonaro diz que “não tinha como perder as eleições” e Leo Dias rebate: “Mas perdeu”

          Marcando um dos pontos mais virais da entrevista, Bolsonaro recebeu uma resposta sincera de Leo Dias ao justificar o porquê acreditava que não perderia para Lula. O ex-presidente afirma: “Eu tinha o apoio massivo do agronegócio, 80% do público evangélico, 1 milhão de homens das Forças Armadas, policiais civis e militares, levamos água ao Nordeste, criamos o PIX, zeramos os impostos federais dos combustíveis e anistiei dívidas de 1 milhão de jovens do FIES… Não tinha como perder essas eleições.” Imediatamente, Leo Dias não hesitou em responder: “Não tinha, mas perdeu”.

          Veja as fotos

          Jair Messias Bolsonaro - Foto: Reprodução/LeoDias TV
          Jair Messias Bolsonaro - Foto: Reprodução/LeoDias TV
          Jair Messias Bolsonaro - Foto: Reprodução/LeoDias TV
          Jair Messias Bolsonaro - Foto: Reprodução/LeoDias TV
          Jair Messias Bolsonaro e Leo Dias - Reprodução: LeoDias TV
          Jair Messias Bolsonaro e Leo Dias - Reprodução: LeoDias TV

          Jair Bolsonaro revela que colocou chip de testosterona: “Mudou a minha vida”

          Aos 69 anos, Bolsonaro surpreendeu ao revelar que, para manter tudo “em cima”, fez uso de um chip de testosterona. Em resposta a uma pergunta sobre medicamentos como Viagra ou Tadalafila, o ex-presidente negou o uso e explicou: “Eu botei chip. Qual o problema? Me sinto com 40 anos de idade. Tem que fazer os exames, não basta só hormônios”. Bolsonaro reforçou ainda sua boa relação com a primeira-dama Michelle, afirmando que a qualidade de vida do casal está em plena harmonia: “Estou muito bem com a Michelle. De 0 a 10, está 10! Numa boa”.

          “Senti algo estranho” e “pobres coitados”, diz Bolsonaro sobre 8 de janeiro

          Questionado sobre a acusação de golpe de estado no dia 8 de janeiro, o ex-presidente afirmou que, meses antes, já havia alertado seus apoiadores sobre os riscos de “ocupar prédios públicos”, mas que atos de manifestação em sinal de desaprovação com o resultado das eleições não poderiam ser impedidos. Ele também revelou que, ao perceber um “clima estranho” no ar, decidiu viajar para os Estados Unidos um tempo antes do caso. “Eu viajei porque senti que uma coisa esquisita poderia acontecer”, disse. Apesar disso, ele declarou que seria preso caso estivesse no país no dia.

          Ao ser questionado sobre as acusações de tentativa de golpe, ele foi enfático em negar, chamando os eventos de “vandalismo esquematizado pela esquerda”. O ex-presidente ainda chamou os atuantes do dia de “pobres coitados manipulados” com “bandeiras do Brasil e bíblias na mão”.

          Bolsonaro admite que estudou estado de sítio após derrota nas eleições de 2022

          Um dos momentos mais marcantes da entrevista foi quando Bolsonaro admitiu que considerou a possibilidade de declarar estado de sítio após sua derrota nas eleições. Essa revelação surgiu no contexto de sua explicação sobre a reportagem do Fantástico, que expôs áudios de militares de alta cúpula do Exército supostamente fomentando um golpe de estado. Nos áudios, os militares afirmavam que Bolsonaro tinha um decreto pronto para ser assinado, mas que não conseguiu apoio total do Exército, recebendo respaldo apenas da Marinha.

          “Após as eleições de outubro de 2022, o meu partido questionou o Tribunal Superior Eleitoral. Em poucas horas, o presidente do TSE nos impôs uma multa de R$ 22 milhões. Achamos que a resposta deveria ser mais bem fundamentada, não uma decisão tomada em tão pouco tempo. Eu nunca vi, pessoalmente, um advogado ser multado assim. Caso recorrêssemos, o valor da multa poderia chegar a R$ 200 milhões. Dentro dos limites legais, discutimos alternativas e, entre elas, cogitamos o estado de sítio”, explicou Bolsonaro.

          O estado de sítio é uma medida extrema que pode ser adotada em situações de grave crise, como guerra, revoltas ou ameaças à segurança nacional e à ordem pública. Quando decretado, o governo ganha poderes especiais para restringir direitos e garantir o controle da situação. No entanto, Bolsonaro afirmou que, apesar das discussões, não houve sequer uma tentativa real de implementar tal medida.

          Jair Bolsonaro nega plano para matar Lula, Alckmin e Moraes: “Não confio na PF”

          O ex-presidente Jair Bolsonaro negou as acusações envolvendo um suposto plano para matar o ex-presidente Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Ele afirmou categoricamente que essa não é uma situação que ele sequer comentaria “nem de brincadeira”, e rebateu as alegações dizendo: “Naquele plano, a ideia era sequestrar o Lula e envenená-lo, não tem cabimento isso aí”. Bolsonaro ainda questionou o fato de a pessoa envolvida no suposto plano não ter sido ouvida até o momento.

          Quando perguntado sobre sua confiança na Polícia Federal, o ex-presidente foi direto: “Nessa banda, não”. Ele alegou que o motivo para essa desconfiança seria uma suposta colaboração do órgão com Adélio Bispo de Oliveira, o homem responsável pela facada que quase o matou durante a campanha presidencial de 2018. Bolsonaro sugeriu que a Polícia Federal teria, de alguma forma, apoiado um esquema em que Adélio atiraria nele, o que fortaleceu seu posicionamento de descrédito a gestão atual do órgão.

          Bolsonaro explica porque não tomou vacina da Covid-19

          Um dos pontos mais polêmicos da gestão de Bolsonaro durante a pandemia foi o fato dele próprio não ter tomado a vacina contra a doença. A Leo Dias, ele explicou: “Eu nunca tomei essa vacina, seria uma humilhação, uma esculhambação pra mim se eu tivesse tomado vacina escondido. Não estou preocupado com os efeitos colaterais da vacina, eu li o contrato da Pfizer e falei várias coisas e o mundo caiu na minha cabeça”, declarou ele. O principal motivo seria uma desconfiança com o método mRNA da vacina, um método em que se utiliza formas do corpo se defender do vírus sem usá-lo necessariamente.

          Bolsonaro rasga elogios a Michelle e brinca sobre como será chamado se ela for eleita

          Com os números de uma pesquisa apontando Michelle como uma forte candidata contra Lula, Bolsonaro destacou os pontos positivos da esposa: “Michelle, minha esposa, ela se comunica bem, é evangélica, bem conhecida no país inteiro, fez um trabalho discreto mas muito profícuo enquanto primeira-dama junto às pessoas que têm deficiência, que ficou marcado. Por isso essa comoção toda com o nome dela”, disse Bolsonaro. A única coisa que ele não concordou foi em ser chamado de “primeiro-cavalheiro”, caso ela vença a corrida à presidência. “Não vai cair bem esse papo de cavalheiro para mim”, brincou.

          Ataques à filha Laura

          Bolsonaro lamentou os ataques direcionados à sua filha, Laura, de 14 anos, devido à sua condição de filha do ex-presidente. Questionado sobre se ela já havia sofrido constrangimentos na escola, ele confirmou que sim, relembrando um episódio em que uma jornalista a chamou de “p*ta”. “Isso é inaceitável, indesculpável. Falar algo assim da minha filha é um absurdo. A Laura acaba se sentindo um pouco retraída por causa desses ataques”, afirmou. Preocupado com a segurança da filha, o ex-presidente revelou que a matriculou em um colégio militar. “Ela é uma boa aluna, mas infelizmente, por ser filha de ex-presidente, vai enfrentar esses problemas”, concluiu.

          Bolsonaro se acha um machão? Ele respondeu!

          Durante entrevista, a apresentadora do Jornal dos Famosos, da Leo Dias TV, Janaína Nunes, questionou Bolsonaro se ele se considera “machão”. Com a resposta na ponta da língua, o ex-presidente afirmou que nunca brigou com mulher e, em tom bem-humorado, disse que é mais fácil Michelle (sua esposa) bater nele do que ele “dar um peteleco” nela.

          Bolsonaro também afirmou que homens e mulheres não são iguais e, segundo ele, “cada um tem seu lugar”.

          Opinião sobre Gusttavo Lima na presidência

          Bolsonaro comentou do jeito de Gusttavo Lima: um grande sucesso como cantor, com seu estilo autêntico e caipira. Durante a entrevista, Leo Dias também questionou como o ex-presidente lidaria com uma possível disputa contra o sertanejo na eleição presidencial, caso ele se tornasse elegível e ele respondeu que seria com a “maior cordialidade”.

          Confira aqui a entrevista na íntegra!

           

           

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