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Lula critica papel da ONU em evento do Brics: “Insignificante”

Presidente cobrou reformas na governança mundial e acusa a ONU de inoperância diante de crises internacionais, especialmente no conflito Israel-Palestina

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          Em discurso incisivo na abertura da reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o multilateralismo vive uma de suas piores fases desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Ele também classificou a atuação da Organização das Nações Unidas (ONU) como irrelevante diante das atuais crises globais.

          Lula argumentou que o maior desafio atual não é econômico, mas político. “Há muito tempo eu não via o mundo carente de lideranças políticas como nós temos hoje. Há muito tempo, não via nossa ONU tão insignificante como ela está hoje”, declarou o presidente. Ele destacou ainda que a ONU conseguiu criar o Estado de Israel, mas até hoje não foi capaz de instituir o Estado Palestino. “Não tem capacidade de criar o Estado Palestino. Não é capaz de fazer um acordo de paz para que o genocídio do exército israelense continue matando mulheres e crianças inocentes em Gaza”, criticou ele.

          Veja as fotos

          Reprodução: YouTube/Canal Gov
          Dilma Rousseff é presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB)Reprodução: YouTube/Canal Gov
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          Brasil assume liderança do Mercosul e promete foco em integração e sustentabilidadeReprodução: Agência Brasil
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          Kirchner recebe Lula em Buenos Aires e dispara contra Milei: “Desmontam a democracia passo a passo”Reprodução: Instagram
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          Lula e MacronReprodução
          Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
          Dilma também discursou sobre o que definiu como "retrocesso do multilateralismo" durante o 11º Fórum Parlamentar do BRICSFoto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

          A fala de Lula veio após o discurso da presidente do NDB, Dilma Rousseff. Ela apontou um retrocesso no cenário multilateral e denunciou o uso de tarifas e sanções econômicas como ferramentas de dominação política. Para Dilma, o sistema financeiro internacional atual acirra desigualdades e fragiliza os países em desenvolvimento. A ex-presidente do Brasil também havia feito um discurso parecido durante o 11º Fórum Parlamentar do BRICS, realizado no início de junho.

          Em sua intervenção, Lula também defendeu a criação de novas formas de financiamento para o desenvolvimento sustentável, sem as amarras de juros abusivos e condicionalidades políticas, numa crítica indireta a organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele propôs que o Banco do Brics se torne protagonista de uma alternativa para os países emergentes.

          Outro ponto enfatizado pelo presidente foi a necessidade de intensificar o uso de moedas locais entre os países do bloco e debater a criação de uma moeda comum para o comércio internacional. “É complicado, eu sei, mas se a gente não encontrar uma nova fórmula, a gente vai terminar o século XXI igual a gente começou o século XX e isso não será benéfico para a humanidade”, alertou.

          Encerrando sua fala, Lula fez um apelo à presidente do banco: “Companheira Dilma Rousseff, pesa sobre os seus ombros a tarefa de, como presidenta do NB, tentar contribuir com os outros bancos, criar uma nova forma para a gente poder apresentar ao mundo de que um outro mundo é possível, porque senão a gente vai fazer com que a democracia seja destruída”.

          A reunião, que contou também com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e conselheiros do banco, precede a cúpula oficial do Brics, marcada para os dias 6 e 7 de julho. A reforma das instituições de governança global, como a ONU, deverá ser um dos temas centrais na declaração final do encontro.

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