Lula propõe vale-refeição para entregadores de app e defende programas sociais
Proposta faz parte de um pacote que busca incluir trabalhadores informais nas políticas públicas do governo

Durante um evento em Mariana (MG), nesta quinta-feira (12/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o governo estuda a criação de um vale-refeição para entregadores de comida por aplicativo. A proposta faz parte de um pacote de medidas voltadas aos trabalhadores informais e de baixa renda.
Segundo Lula, a ideia é garantir que esses profissionais, que passam o dia nas ruas realizando entregas, tenham acesso regular a refeições dignas. “Vamos discutir a criação de um vale-refeição para os trabalhadores que entregam comida nesse país”, disse o presidente, destacando que essa categoria muitas vezes não tem nem tempo nem condições financeiras para se alimentar adequadamente durante o trabalho.
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A proposta ainda está em fase de discussão dentro do governo, mas sinaliza uma tentativa de incluir os entregadores no radar das políticas públicas de proteção social. A medida também vem acompanhada de outras ideias voltadas a esse público, como a criação de uma linha de crédito para que possam trocar suas motos antigas por modelos elétricos, mais econômicos e sustentáveis.
Pressão por corte de gastos
As declarações de Lula foram feitas num momento em que o governo federal enfrenta críticas por causa do aumento dos gastos públicos e da resistência do Congresso a propostas que buscam aumentar a arrecadação do Estado.
Apesar disso, o presidente defendeu os investimentos em programas sociais e rebateu as críticas de setores econômicos que pedem mais cortes. Segundo ele, o governo tem o dever de cuidar da população mais vulnerável e os recursos usados nesses programas são essenciais para reduzir desigualdades.
Programas para quem mais precisa
Lula também reafirmou o compromisso com a valorização do salário mínimo e com políticas voltadas à habitação, distribuição de gás de cozinha para famílias de baixa renda e apoio a aposentados e estudantes.
“O que a gente dá para os ricos é chamado de investimento. O que a gente dá para o povo pobre é chamado de gasto. Mas quem precisa mais é quem está na base da sociedade”, afirmou o presidente.
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