Marcha para Jesus ocorre sem presença de Lula e Bolsonaro; ambos justificam ausência

Nem Lula, nem Bolsonaro marcaram presença na 33ª edição da Marcha para Jesus, realizada nesta quinta-feira (19/6), em São Paulo. O presidente da República foi representado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, que entregou uma carta aos organizadores do evento. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) optou por cumprir agenda política em Goiás, onde se reuniu com aliados locais.

Durante a cerimônia, Messias entregou a carta oficial ao apóstolo Estevam Hernandes e à bispa Sônia, fundadores da Igreja Renascer em Cristo e responsáveis pela organização da Marcha. Em seu breve discurso, o ministro falou sobre fé e valores cristãos, mas evitou mencionar diretamente o nome do presidente.

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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL)Reprodução

Reprodução/Band

Jair BolsonaroFoto: Miguel SCHINCARIOL/AFP

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)Foto: Ricardo Stuckert

Discurso de Lula em Paris nesta quinta-feira (5/6) foi repleta de críticas a Bolsonaro e avisos sobre a regulação das redes sociaisReprodução: YouTube/Canal Gov

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“Infelizmente, compromissos do governo me impedem de estar presente fisicamente nesta edição. Mas pedi ao ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, que represente a mim e ao nosso governo. Ele leva consigo o meu abraço fraterno e a certeza de que seguimos juntos, trabalhando com fé e coragem para fazer o que de melhor sabemos fazer: cuidar do povo brasileiro”, escreveu Lula.

Bolsonaro opta por agenda política em Goiás

Enquanto milhares de fiéis ocupavam as ruas da capital paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) escolheu outro lugar. Em vez de participar da Marcha para Jesus, como fez em anos anteriores, Bolsonaro passou o dia em Goiás, onde manteve encontros com lideranças políticas e reforçou alianças com vistas às eleições de 2026.

A agenda incluiu uma reunião com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e conversas com integrantes do MDB goiano, incluindo o vice-governador Daniel Vilela. O ex-presidente busca ampliar a base da oposição no Senado, mirando possíveis candidaturas fortes para as próximas eleições.