Ministério da Fazenda prevê perda de R$ 10 bilhões após aumento do IOF ser barrado
A ministra Gleisi Hoffmann acredita que será necessário fazer um bloqueio adicional de R$ 10 bilhões no orçamento federal

Na noite da última quarta-feira (25/6), a Câmara dos Deputados aprovou a derrubada de três decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aumentavam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão causou uma grande reviravolta e poderá trazer um rombo de R$ 10 bilhões.
Durante a sessão, 383 deputados votaram pela derrubada dos decretos, enquanto 98 votaram a favor. O texto aprovado na Câmara segue agora para votação no Senado Federal. Se aprovado pelos senadores, os decretos serão anulados definitivamente, cancelando os aumentos do IOF em operações de crédito, compra de moeda estrangeira e outras situações.
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O Ministério da Fazenda acredita que a derrubada dos decretos significará uma perda de arrecadação de cerca de R$ 10 bilhões para os cofres públicos em 2025. Nos últimos dias, houve uma crescente insatisfação de parlamentares com decisões da equipe econômica do ministro Fernando Haddad e com atrasos na liberação de emendas parlamentares.
A inclusão da proposta na agenda da Câmara na noite anterior à votação foi vista como uma “surpresa” por lideranças governistas, que criticaram a falta de comunicação do presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Por outro lado, ele defendeu publicamente que a votação refletia a insatisfação do Congresso com os aumentos de impostos.
A ministra Gleisi Hoffmann acredita que será necessário fazer um bloqueio adicional de R$ 10 bilhões no orçamento federal, o que poderia afetar outras áreas. Entre elas, estão programas sociais, investimentos e até a execução das emendas parlamentares nos próximos meses.
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