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Padre Patrick denuncia influenciadores na CPI das Bets

Em depoimento no Senado, o padre, que também é influenciador digital, criticou a atuação de colegas e classificou o vício em jogos como questão de saúde pública

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          Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, realizada nesta quarta-feira (21/5), o padre e influenciador Patrick Fernandes fez um apelo contundente por ações efetivas contra os impactos das apostas esportivas no Brasil. O sacerdote chamou atenção para a responsabilidade de quem promove plataformas de apostas nas redes sociais. Ele afirmou que influenciadores que fazem propaganda desse tipo de conteúdo geralmente não participam dos jogos. “Essas pessoas que incentivam esses jogos, que todas elas podem ter certeza que estão milionárias, o máximo que vão jogar são nos cassinos no exterior. Não vão jogar Tigrinho”, declarou. “A gente tem que procurar meios de inibir isso e mostrar a realidade para as pessoas”.

          Segundo o padre, o vício em jogos online está adoecendo emocionalmente muitas pessoas e precisa ser tratado como uma urgência de saúde pública. Patrick relatou que recebe pedidos de ajuda com frequência. “Semanalmente, duas pessoas me procuram. Quem nos busca são familiares de quem está vivendo esse drama”, contou. Segundo o religioso, o problema vai além das perdas financeiras.

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          Reprodução: YouTube/TV Senado
          CPI das Bets ouviu padre Patrick Fernandes nesta quarta-feira (21/5)Reprodução: YouTube/TV Senado
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          Padre Patrick FernandesReprodução
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          Padre PatrickReprodução
          Reprodução: TV Senado
          CPI das Bets com Virginia FonsecaReprodução: TV Senado
          Reprodução: TV Senado
          Influenciador digital Rico Melquiades, no Senado, depondo à CPI das BetsReprodução: TV Senado

          Ao ser questionado pelo senador Izalci Lucas (PL/DF) sobre possíveis soluções, o padre sugeriu a criação de políticas públicas voltadas à saúde mental e ao tratamento da dependência. “Não adianta chegar para um viciado e dizer que pare. A pessoa tem abstinência. Isso precisa de cuidado profissional”, argumentou.

          Patrick ainda citou a atuação da Fazenda da Esperança, comunidade terapêutica que acolhe pessoas em situação de vício, inclusive em jogos. Ele destacou que a CPI pode ser um ponto de virada para muitos brasileiros, ressaltando que o vício leva à ilusão de que a vida é fácil, mas que acaba levando às pessoas a um ponto onde elas se privam do “mínimo para viver”.

          Ao final de seu depoimento, o religioso se colocou à disposição para colaborar com os trabalhos da comissão e reforçou o apelo por mais consciência, especialmente entre os formadores de opinião nas redes sociais.

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