Saiba como os brasileiros são afetados com as novas medidas anti-imigração de Portugal
Segundo dados oficiais, atualmente mais de 500 mil brasileiros vivem no país da Europa

Na última quarta-feira (16/7), o Parlamento de Portugal aprovou um pacote anti-imigração, que pretende deixar a política migratória mais rígida no país. A medida, que pode afetar milhares de brasileiros que vivem no local, ainda precisa ser sancionada pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa para entrar em vigor
A proposta foi aprovada com apoio da extrema direita. As novas regras foram votadas rapidamente na Assembleia da República, apenas 16 dias úteis após a apresentação. Agora, cabe ao presidente dar a sanção.
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Entre as principais mudanças, estão a entrada como turista para pedido de residência, visto para procura de trabalho e o reagrupamento familiar. Atualmente, mais de 1,5 milhão de estrangeiros vivem em Portugal, sendo mais de 500 mil deles brasileiros.
Veja detalhes das novas regras aprovadas em Portugal:
- Entrada como turista e pedido de residência: não será mais possível entrar em Portugal como turista e depois solicitar autorização de residência na localidade. A solicitação de moradia só poderá ser feita por quem chegar ao país com visto prévio. Além disso, qualquer pessoa que tenha entrado ou permanecido em Portugal de forma ilegal também terá o pedido de residência negado.
- Visto para procura de trabalho: os vistos temporários para busca de emprego passarão a ser concedidos apenas a pessoas e profissionais considerados altamente qualificados pelo governo. Antes, não havia essa restrição para que o imigrante procurasse emprego e vivesse no país regularmente durante esse período.
- Reagrupamento familiar: apenas imigrantes com pelo menos dois anos de residência legal em Portugal poderão solicitar o reagrupamento. Ainda assim, os familiares terão que pedir a autorização de residência ainda no país de origem. Em casos de casais, eles precisarão comprovar que já viveram juntos em outro país.
Vale ressaltar que em setembro deste ano, o Parlamento de Portugal também deve votar para promover alterações na Lei da Nacionalidade, o que pode impactar na concessão da cidadania. A ideia do novo projeto é aumentar o tempo mínimo de residência para solicitar a nacionalidade de cinco para dez anos. Já os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), como os brasileiros, poderão solicitar a nacionalidade em sete anos. Os filhos de imigrantes nascidos em Portugal só poderão ter direito à cidadania se um dos pais residir legalmente no país por três anos.
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