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Tarifaço: Entenda a decisão de Trump que taxou o Brasil em 50%

O presidente dos Estados Unidos assinou em 30 de julho um decreto que impõe uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros

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Na última quarta-feira (30/7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que oficializa uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, conhecida como tarifaço, entra em vigor a partir de 6 de agosto.

Segundo o documento, trata-se de uma ordem de emergência nacional. Trump alega que políticas e ações do governo brasileiro seriam “incomuns” e “extraordinárias”, afetando negativamente empresas americanas, a liberdade de expressão de cidadãos dos EUA, além de prejudicar a economia e a política externa do país. Ele também cita o que considera ser uma perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro, classificada como intimidação, assédio, censura e afirma que os processos tem sido motivados politicamente.

Veja as fotos

Reprodução: The White House
Presidente dos EUA Donald Trump assinou oficialmente a taxação de 50% sobre os produtos brasileirosReprodução: The White House
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Donald TrumpReprodução: YouTube
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O presidente Donald TrumpReprodução: CNN
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Trump aplica tarifa e ameaça o Pix; entenda o novo conflito com o BrasilReprodução: YouTube

O que significa “tarifaço”?

O termo refere-se a um aumento expressivo em impostos de importação. Em outras palavras, é uma sobretaxa aplicada a produtos estrangeiros, como forma de proteger o mercado interno ou reagir a decisões políticas de outros países. Desde o início de seu mandato, Trump vem defendendo o uso de tarifas como instrumento estratégico, afirmando, em diversas ocasiões, que “tarifa é a palavra mais bonita do mundo”.

Quais os impactos para o Brasil?

Uma projeção da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atualizada em 11 de julho, aponta que o Brasil pode ter uma queda de R$ 19,2 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) — o que representa uma retração de 0,16% — caso as tarifas permaneçam vigentes por um ano. A estimativa foi divulgada pelo portal Valor Investe.

Os estados mais afetados economicamente seriam São Paulo (com perda estimada de R$ 4,4 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 1,9 bilhão), Paraná (R$ 1,9 bilhão), Santa Catarina (R$ 1,74 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,66 bilhão). Além disso, cerca de 110 mil empregos podem ser eliminados em diversos setores da economia. Os impactos mais expressivos seriam sentidos na agropecuária (com fechamento de 41.119 vagas), comércio (31.696) e indústria (25.568).

Produtos que ficaram de fora da tarifa

Apesar do impacto, o Brasil teve um certo alívio: diversos itens estratégicos foram excluídos do tarifaço. Entre os produtos que não serão afetados estão: castanha-do-brasil, suco e polpa de laranja, fertilizantes, aeronaves e partes de aeronaves civis, produtos de ferro, aço, alumínio e cobre, madeira, celulose, minerais como silício, ferro-gusa, alumina e estanho, além de diversos tipos de carvão, gás natural, petróleo e derivados, veículos, entre outros.

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