Thiago Ávila volta ao Brasil após prisão em Israel e faz discurso com críticas
O ativista brasileiro ficou quatro dias detido em Israel e fez greve de fome até que fosse liberado na última quinta-feira (12/6)

Após fazer parte de uma missão humanitária que pretendia entregar suprimentos na Faixa de Gaza, furar o cerco do Exército de Israel, ser sequestrado pelo país e libertado, Thiago Ávila retornou ao Brasil nesta sexta-feira (13/6). O rapaz foi deportado na última quinta-feira (12/6), depois de ficar quatro dias preso e em greve de fome, e teceu duras críticas ao governo israelense.
“A verdade é que a gente não precisa de heróis no mundo de hoje, a gente precisa de solidariedade, de coragem, de afeto, de amor e de… humanidade neste momento. A gente tentou o máximo que pôde levar a nossa missão humanitária com alimentos e medicamentos, muletas, filtros de água, próteses para crianças amputadas, para o lugar onde elas são mais necessárias no mundo hoje”, começou dizendo o ativista ao chegar no aeroporto.
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Logo depois, Thiago Ávila fez questão de criticar com veemência o governo israelense e a forma como as coisas estão acontecendo. “Fomos impedidos por um Estado racista, supremacista, que há oito décadas pratica genocídio, limpeza étnica, que se estruturou em um Estado de colonização e apartheid”, acrescentou.
O brasileiro ressaltou sua visão de que isso não costuma ser sobre religião, mas uma ideologia chamada sionismo. “Essa ideologia precisa ser desafiada, precisa ser derrotada a partir da união de todo mundo”, declarou o rapaz para um grupo de apoiadores e da imprensa.
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