Trump pode cancelar vistos de Alcolumbre e Motta, diz Eduardo Bolsonaro
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro diz que Alcolumbre, Motta e Alexandre de Moraes podem ser enquadrados pelos EUA na Lei Magnitsky
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, que Donald Trump pode cancelar os vistos dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), caso os dois se neguem colocar na pauta de votação do Congresso Nacional os projetos da Anistia e do Impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além disso, Eduardo Bolsonaro, falou que os Estados Unidos estão muito próximos de enquadrar Alexandre de Moraes na Lei Magnistsky, que prevê sanções econômicas no território americano aos acusados estrangeiros por corrupção ou por violações dos Direitos Humanos.
“O Trump tem um arsenal na mesa dele, e, pode ter certeza, ele não utilizou esse arsenal todo. Caso venha, talvez até hoje, quem sabe, Deus queira, a Lei Magnitsky contra o Alexandre de Moraes, esse vai ser só mais um capítulo dessa novela. Não será o último,” disse o filho de Jair Bolsonaro, em participação ao podcast “Oeste com Elas”.
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Sobre os presidentes das Casas do Congresso Nacional, Eduardo Bolsonaro revelou que Donald Trump tem em mãos um relatório sobre a atuação de Motta e Alcolumbre diante das ações do “regime” – STF e governo Lula – e alertou os dois sobre possíveis sanções estadunidenses que podem ser aplicadas a eles, caso os projetos da Anistia – na Câmara dos Deputados – e do impeachment de Alexandre de Moraes – no Senado – não forem votados.
“O Davi Alcolumbre não está nesse estágio ainda, mas certamente está no foco do governo americano. Ele tem a possibilidade agora de não ser sancionado e não acontecer nada com o visto dele, se ele não der respaldo ao regime. E também o Hugo Motta, porque na Câmara dos Deputados tem a novidade da Lei da anistia”, alertou.
Nesta sexta-feira (25/7), os senadores do partido Democratas, nos Estados Unidos, enviaram uma carta para Donald Trump contestando o tarifaço de 50% imposto ao Brasil.
Em um trecho do texto, os democratas, que são oposição ao governo Trump, classificaram a atitude do presidente norte-americano de “claro abuso de poder”.
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