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Não é a 1ª vez: companhia responsável por morte de cão também perdeu outro animal há 2 anos

O portal LeoDias conversou com a advogada Dra. Antília Reis que representa a família da cadelinha Pandora, que passou 45 dias desaparecida em Guarulhos

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De novo? Após vir à tona a notícia de que um cachorro morreu após mais uma falha no transporte aéreo da GolLog, empresa da companhia aérea Gol, na segunda-feira (22/4), o portal LeoDias conversou com a advogada Antilia Reis, que representa a família da cachorrinha Pandora no processo contra a empresa, que passou 45 dias desaparecida no Aeroporto Internacional de Guarulhos, após negligência de funcionários da companhia aérea durante o transporte.

Desta vez a vítima foi Joca, um cão da raça Golden Retriever, que infelizmente não teve a mesma “sorte” que Pandora de ser encontrado vivo e rever seus donos. O cão que deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para o município de Sinop, no Mato Grosso, onde o tutor o aguardava, foi parar em Fortaleza, no Ceará, por erro de funcionários da Gol. Ao constatarem o erro do destino, a empresa enviou Joca de volta para Guarulhos, sem nem mesmo verificar o estado de saúde do cão, e o resultado da série de erros foi fatal. Joca chegou sem vida no aeroporto de São Paulo.

Ao portal LeoDias, a advogada explicou como a companhia aérea agiu no caso de Pandora.

“O caso da minha cliente PANDORA teve grande repercussão quando ficou perdida 45 dias dentro do Aeroporto  na conexão em Guarulhos/SP do voo Recife/PE até Navegantes/SC. O processo ainda está em andamento aguardando perícia na Pandora, pois, a mesma foi encontrada doente, magra e debilitada e até os dias de hoje, após 2 anos, continua em tratamento médico veterinário”, contou.

Questionada se a Gol se responsabilizou por tratamentos veterinários no caso da Pandora, já que ela foi encontrada mais de um mês depois do desaparecimento bastante debilitada, a Dra. Antilia Reis respondeu: “A Gol e o Aeroporto de Guarulhos entraram com recursos para não custear os tratamentos médicos veterinários da Pandora e depositaram os valores em juízo”.

“Estamos aguardando a perícia na Pandora para o Juiz determinar o valor da indenização por danos morais, os tutores estão há 02 anos em SP aguardando a decisão judicial para voltarem para seus destinos, e os danos materiais, que são todos exames, tratamentos, remédios , etc desde que a Pandora foi localizada. Conseguimos antes de localizar a Pandora uma liminar para que tanto a Gol quanto o Aeroporto custeassem a estadia, alimentação e transporte dos tutores da Pandora além de serviço de cães farejadores, o que resultou, após, 45 dias, no encontro da Pandora dentro do Aeroporto  viva mas infelizmente doente, magra e debilitada”, continuou.

Sobre os erros de protocolos e logísticos cometidos pela empresa, Antília disse: “Em primeiro lugar, animal não é carga e não pode ser transportado nos bagageiros como mercadorias. As aeronaves não têm estrutura para acondicionar os animais em suas caixas de transporte livres do calor e falta de ventilação, por exemplo. Não há funcionários qualificados e protocolos para embarcar os animais, vide o que aconteceu com a Pandora e o Joca. Tem o caso do gato gordo que sumiu no voo de Salvador para Argentina a caixa de transporte foi entregue vazia e trancada para a tutora. A ANAC  através da Resolução nº. 400 da ANAC de 2017  revogou a Portaria 676  onde temos que a regra cabe a cada companhia, portanto, não há óbice legal, portanto, tendo cada Cia aérea criado seus critérios. Os animais que têm conseguido embarcar na cabine se valem da Regulamentação legal sobre animais de suporte emocional – Res. 280 ANAC. Entendemos que hoje em dia os animais são parte das famílias onde criou-se a definição famílias multiespécies e portanto, os animais , definidos podem viajar com seus tutores na cabine, é uma discussão que utilizamos a CF e CDC”.

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