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Arquiteto aguarda transplante de 5 órgãos do mesmo doador: “Esperança”

Luiz Perillo aguarda na fila do SUS para receber transplante multivisceral após enfrentar falência de 5 órgãos

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        Luiz Perillo, de 34 anos, aguarda um transplante multivisceral de 5 órgãos do mesmo doador. Diagnosticado com trombofilia, o arquiteto enfrenta complicações graves, mas teve suas esperanças renovadas após o Ministério da Saúde incorporar a cirurgia ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que traz mais investimentos e possibilita que o procedimento seja realizado em mais hospitais.

        O transplante multivisceral, que envolve a substituição de múltiplos órgãos, é um procedimento complexo e raramente realizado, com apenas 6 locais habilitados no Brasil antes da incorporação. No entanto, com a implementação de mais investimentos e recursos pelo SUS, o procedimento agora pode ser realizado em mais unidades de saúde espalhadas pelo país.

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        Foto/Instagram
        Arquiteto aguarda transplante de 5 órgãos do mesmo doadorFoto/Instagram
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        Arquiteto aguarda transplante de 5 órgãos do mesmo doadorFoto/Instagram
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        Arquiteto aguarda transplante de 5 órgãos do mesmo doadorFoto/Instagram

        Diagnosticado com trombofilia em 2018, Luiz, que é natural de Brasília, passou por diversas internações e perdeu seus órgãos com o passar do tempo. Atualmente, enfrenta falência de estômago, pâncreas, fígado, intestino e rim, e chegou a morar por 2 anos no hospital Albert Einstein em São Paulo, para se manter saudável e estar em condições de receber o transplante. 

        No entanto, o processo é complicado, pois todos os órgãos precisam ser do mesmo doador e estar intactos. Além disso, Luiz precisará estar saudável o suficiente para a cirurgia. Embora o procedimento já tenha sido realizado em outros casos, ele é o primeiro paciente a necessitar de 5 órgãos no Brasil.  Mesmo assim, o arquiteto segue com expectativa: “É a esperança de que meu transplante vai chegar”, ele contou ao G1.

         “A espera já é um processo muito difícil, desgastante emocionalmente. E aí eu tenho que ficar aqui, longe da minha família, dos amigos, da minha rede de apoio. Além de todo o custo financeiro. É um alívio saber que, agora, eu posso finalmente voltar para casa”, disse o arquiteto, que compartilha detalhes de sua recuperação no Instagram.

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