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Brasil tem menor número de filhos por mulher da história, aponta IBGE

Esse número está abaixo da chamada taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher

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          O Brasil atingiu a menor taxa de fecundidade já registrada: 1,6 filho por mulher, segundo dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira (27/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que, em média, cada mulher brasileira está tendo menos filhos do que em qualquer outra época da história do país.

          Esse número está abaixo da chamada taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher. Esse é o índice considerado necessário para manter a população estável ao longo das gerações, ou seja, para que uma nova geração consiga substituir a anterior.

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          Brasil tem menor número de filhos por mulher da história, aponta Censo do IBGE
          Foto: iStock
          Brasil tem menor número de filhos por mulher da história, aponta Censo do IBGEFoto: iStock

          “A taxa de reposição populacional indica o número médio de filhos que cada mulher precisa ter para que uma geração seja substituída pela seguinte, mantendo o tamanho da população estável ao longo do tempo. O patamar considerado ideal por organizações internacionais é de 2,1 filhos por mulher — índice que compensa nascimentos, mortes e casos em que a mulher não tem filhos.”

          Brasil abaixo da média e com queda constante

          A queda da fecundidade é uma tendência que vem acontecendo há décadas no país. Em 1960, a média era de 6,3 filhos por mulher. Nos anos 1980, caiu para 4,4. No ano 2000, já era 2,4. Agora, chegou a 1,6, o menor índice da história.

          Comparado com outros países, o Brasil está atrás dos Estados Unidos (1,7), da França (1,8) e muito abaixo da Nigéria (4,6). Por outro lado, a taxa brasileira ainda é maior do que a da Argentina (1,5), do Chile (1,3) e da Itália (1,2).

          Diferenças entre regiões e grupos sociais

          O Censo revelou diferenças importantes na fecundidade entre regiões e perfis da população. O Sudeste tem a menor média de filhos por mulher: 1,41. Em seguida, vêm o Sul (1,50), o Nordeste (1,60), o Centro-Oeste (1,64) e, com a maior taxa, o Norte (1,89).

          Mulheres indígenas lideram com média de 2,8 filhos, seguidas pelas pardas (1,7), pretas (1,6), brancas (1,4) e amarelas (1,2).

          A escolaridade também faz diferença. Mulheres com ensino superior completo têm, em média, 1,2 filho, enquanto aquelas com menos estudos chegam a ter até 2 filhos ou mais.

          Entre os grupos religiosos, há também variação na taxa de fecundidade:

          “As maiores taxas de fecundidade foram registradas entre as evangélicas (1,7 filhos), seguidas por católicas (1,5), sem religião (1,4), adeptas de religiões de matriz africana (1,2) e espíritas (1).”

          Maternidade cada vez mais tardia

          As brasileiras estão tendo filhos mais tarde. A idade média para ter o primeiro filho subiu para 28,1 anos em 2022. Em 2000, essa média era de 26,3 anos. Em 2010, 26,8 anos.

          Em 2010, o grupo com maior número de nascimentos era o de mulheres entre 20 e 24 anos. Em 2022, o maior número de nascimentos ocorreu entre 25 e 29 anos. Também houve crescimento da maternidade após os 30 anos, enquanto caiu entre as mais jovens.

          O Distrito Federal tem a maior média de idade para ter filhos (29,3 anos) e o Pará, a menor (26,8 anos).

          Mais mulheres sem filhos

          Outro ponto que chamou atenção no levantamento é que mais mulheres estão encerrando a vida reprodutiva sem ter filhos.

          Em 2000, 10% das mulheres entre 50 e 59 anos não tinham filhos. Esse número subiu para 12% em 2010 e chegou a 16% em 2022.

          Segundo o IBGE, isso acontece por dois motivos principais: “A postergação da maternidade e a redução do desejo de ser mãe.”

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