Especialista alerta para riscos pulmonares após saída de Livinho da “Dança dos Famosos”
Em entrevista ao portal LeoDias, a fisioterapeuta respiratória Thábita Matos explica que lesões como a do cantor de funk exigem tratamento contínuo para evitar infecções e preservar a função pulmonar

Uma das grandes promessas para o “Dança dos Famosos” deste ano, MC Livinho precisou deixar a competição contra sua vontade, após sentir fortes dores durante os ensaios para o quadro do “Domingão com Huck”, da TV Globo. O cantor de 30 anos sofreu um acidente de moto no dia 29 de julho, em São Paulo, e chegou a ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dois dias depois, recebeu alta hospitalar.
De acordo com boletim médico, devido ao impacto do acidente, Livinho sofreu uma fratura no pulmão esquerdo e precisou passar por uma sutura em um dos dedos da mão esquerda. O caso do artista reacendeu discussões sobre os cuidados respiratórios em situações de trauma torácico.
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Em entrevista ao portal LeoDias, a fisioterapeuta respiratória Thábita Matos ressalta que se resguardar no tratamento é essencial para restaurar a função pulmonar e evitar complicações após lesões como a do músico.
“Em casos de perfuração pulmonar, o pulmão pode ficar comprometido não só pela lesão direta, mas também pela imobilidade, dor e pelo acúmulo de secreções. A fisioterapia respiratória ajuda a expandir novamente os pulmões, melhora a oxigenação e reduz significativamente os riscos de infecções, como pneumonia hospitalar”, explica a especialista do Grupo Kalin.
Além da melhora ventilatória, o acompanhamento fisioterapêutico também tem papel fundamental na reabilitação funcional do paciente. “É um trabalho progressivo. Começamos com exercícios leves de expansão pulmonar, como respirações guiadas e uso de incentivadores respiratórios, e avançamos conforme a evolução clínica, sempre respeitando os limites do paciente”, detalha Thábita.
Ela alerta que negligenciar essa etapa do tratamento pode comprometer a recuperação total da função pulmonar, especialmente em pacientes jovens e ativos como Livinho, que dependem de um bom condicionamento físico para retomar suas atividades profissionais.
A fisioterapeuta também destaca que, mesmo após a alta hospitalar, o acompanhamento deve continuar. “O cuidado não termina no hospital. O acompanhamento ambulatorial é essencial para garantir que o pulmão se recupere por completo e que o paciente volte a respirar com eficiência e conforto”, finaliza.
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