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Especialista explica o que é e tratamento do Lúpus, que dançarina de Cláudia Leitte tinha

Doença é mais comum em mulheres e artistas como Selena Gomez, Astrid Fontenelle e Lady Gaga já revelaram conviver com a condição

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        A bailarina da Claudia Leitte que faleceu essa semana, Isabella Oliveira, de 21 anos, tratava do Lúpus e insuficiência cardíaca. Artistas como Selena Gomez, Lady Gaga e Astrid Fontenelle já falaram sobre a doença crônica que afeta principalmente mulheres. O portal LeoDias te explica como a Lúpus é adquirida e como é realizado o tratamento.

        Lúpus é uma doença autoimune sistêmica, ou seja, a doença é causada por uma desregulação no sistema imunológico que ataca as próprias células do organismo. O diagnóstico não tem uma origem exata. De acordo com a médica Reumatologista Dra. Giovana Gabriela Koptian, do Hospital Albert Sabin de SP, a condição é multifatorial.

        Veja as fotos

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        Isabella Oliveira e Claudia Leitte
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        Claudia Leitte e Isabella Oliveira
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        Isabella Oliveira e o namorado Gabriel Ganain

        “Sabemos que a origem é Multifatorial, misturando alterações genéticas, epigenéticas, hormonais, ambientais e imunológicas. Também sabemos que a doença é mais comum em mulheres, pois o estrogênio tem participação no desenvolvimento da doença”, explica a Dra.

        Os sintomas podem variar, mas são comuns manchas vermelhas na pele, dores articulares, fadiga, queda de cabelo, aftas na boca, sensibilidade ao sol e até febre. A condição basicamente pode acometer qualquer órgão.

        Para o tratamento são usados medicamentos que controlam o sistema imunológico do paciente. Os pacientes que realizam esse tratamento não devem se expor ao sol, pois os raios UVA e UVB são prejudiciais às pessoas diagnosticadas com lúpus.

        A médica do Hospital Albert Sabin acredita que a doença foi um fator que influenciou na morte da jovem. “Estamos falando de uma doença extremamente heterogênea. Ela pode acometer órgãos vitais como coração, rins e pulmões, essenciais para o funcionamento do nosso corpo”, afirmou.

        A doença infelizmente ainda não tem cura, apenas o controle com medicamentos, mas estudos estão sendo feitos e testados para novas terapias.

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