Especialista explica procedimento realizado por Preta Gil para amputar o reto
A cantora revelou que passou pela cirurgia de amputação do reto no primeiro diagnóstico de câncer
No último domingo (8/9), Preta Gil surpreendeu ao revelar que realizou uma cirurgia para amputar o reto há um ano, como parte do tratamento do câncer de intestino, o qual ela foi diagnosticada em 2023. O assunto causou curiosidades nos telespectadores que assistiram a entrevista no programa Fantástico, da Rede Globo. O Portal LeoDias procurou um especialista, para esclarecer detalhes sobre o procedimento.
“Em agosto do ano passado, exatamente há um ano, tirei meu câncer e amputei meu reto. E isso foi há um ano. E nesse um ano venho fazendo reabilitação, tratamento com fisioterapeutas pélvicos, com cirurgiões, médicos oncologistas, enfermeiros e venho me reabilitando. E a internet meio confusa e tem uma chamada do Fantástico que fala sobre amputação e as pessoas acham que fiz essa cirurgia agora. E não. Essa cirurgia fiz há um ano”, falou a cantora em sua rede social.
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O Dr. Jorge Abissamra Filho, Chefe da Oncologia Clínica do Hospital Santa Clara, explica como é uma amputação de reto: “Em muitas situações a doença ocupa grande parte do reto, e para ser retirada com uma margem adequada, é necessário retirar todo o reto. O reto tem apenas 10cm e muitas vezes a doença tem perto disso não sendo possível preserva-lo. Nesses casos, o paciente tem de usar bolsa de colostomia de maneira definitiva. Ou seja, não poderá mais evacuar pelo reto que foi retirado”, disse ele.
O médico ressalta que após o procedimento, o paciente pode viver normalmente: “Em termos gerais sim. A pessoa consegue ter ótima qualidade de vida e ter uma vida de certa forma normal. São necessárias algumas adaptações, como por exemplo em relação a bolsa de colostomia e efeitos da quimioterapia, mas de modo geral a pessoa vive muito bem”, analisa o médico.
Segundo o especialista, o câncer pode aparecer sem aviso prévio: “O câncer é multifatorial, não há apenas uma causa. Pode ser herança genética dos nossos antecedentes ou hábitos de vida inadequados que possam causar mutações. O excesso de consumo de carne vermelha nessa doença especificamente é um fator importante”, finaliza.
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