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Especialista explica riscos de injetar borboleta macerada com água no corpo

Nem toda espécie de borboleta é letal

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    A notícia da morte do adolescente Davi Nunes Moreira, de 14 anos, após ele amassar uma borboleta, misturar com água e injetar em uma das pernas com a auxílio de uma seringa, deixou o Brasil surpreso nesta semana. O portal LeoDias conversou com a biomédica microbiologista Claudia Oliveira e Silva para entender os riscos.

    “Qualquer substância injetada no corpo que não seja previamente estudada para essa finalidade pode causar algum tipo de reação. Seja ela exacerbada ou não. Respostas do organismo frente a toxinas podem levar até a morte. De um choque anafilático por hipersensibilidade exacerbada, sepse por entrada de micro-organismos na corrente sanguínea ou até mesmo necrose (morte do tecido devido à falta de suprimento sanguíneo)”, explicou ela.

    Veja as fotos

    Reprodução
    Davi Nunes MoreiraReprodução
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    BorboletaReprodução
    Reprodução/montagem
    Davi Nunes Moreira e borboletaReprodução/montagem

    Apesar do adolescente ter ido a óbito, a profissional da saúde esclareceu que não são todos os casos em que a pessoa pode falecer. Tudo depende do grau de exacerbação da resposta do organismo de cada indivíduo ou o tempo que ele for exposto sem auxílio médico. O quadro deve ser avaliado após coletadas informações sobre o evento de uma maneira geral. O adolescente ficou internado uma semana em um hospital da Bahia.

    Nem toda espécie de borboleta é letal: “Alguns insetos podem conter toxinas que afetam órgãos vitais. Dependendo do tipo, pode haver risco de falência hepática, renal ou até parada cardiorrespiratória. Mas vale ressaltar que os insetos, assim como outros animais, podem carregar consigo agentes causadores de doenças, como bactérias, virais ou parasitárias”, prosseguiu a especialista.

    Nesses casos, os sintomas mais comuns são febre, forte dores no local da injeção, dificuldade para respirar, inchaço severo, náuseas, diarreia e sudorese. A depender do quadro e do grau de infecção, os sintomas podem ser vários, conforme enumerou a microbiologista.

    Em nota enviada ao portal LeoDias, a polícia informou que está investigando o caso: “A 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista investiga a morte de Davi Nunes Moreira, de 14 anos, na quinta-feira (13/2). De acordo com o relato da ocorrência, o garoto injetou o conteúdo de uma borboleta macerada com o auxílio de uma seringa em sua perna direita. O fato ocorreu na cidade Planalto. As guias para o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram expedidas e os laudos periciais irão esclarecer a causa da morte.”
    Este veículo também entrou em contato com a Secretaria de Saúde Municipal e Estadual da Bahia, mas ainda não teve retorno até o fechamento desta matéria.

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