Especialista indica como se prevenir de doenças respiratórias durante o inverno
Gripe, resfriado, sinusite, rinite e asma são comuns no inverno
Estamos no inverno e só vamos mudar de estação no final de setembro, então até lá teremos que tomar cuidados para não contrair nenhuma doença respiratória. Gripe, resfriado, sinusite, rinite e asma são comuns, e para você evitar esses problemas, o portal LeoDias conversou com a pneumologista do Hospital Albert Sabin de São Paulo, Dra. Ingrid Danielle Cardoso Carvalho. A especialista definiu cada uma dessas doenças e deu dicas de como evitar pegar essas doenças.
Gripe e resfriado
O resfriado e gripe são quadros benignos em que os pacientes têm principalmente sintomas de via área superior como coriza, irritação na garganta e também mal-estar generalizado.
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“Ambos podem ser decorrentes da infecção por vírus e a principal diferença entre eles está na febre: presente na gripe e ausente no resfriado”, esclareceu a médica. O resfriado pode ser desencadeado por vírus, conhecido como rinovírus.
Rinite e asma
Pessoas que tem rinite habitualmente sofrem com espirros, coceira no nariz, lacrimejamento e geralmente o quadro é provocado pela exposição a algum agente alérgico como pó, ácaro, pelo de animais, poeira, entre outros fatores. A asma é uma doença crônica que pode se apresentar em crises com tosse seca, chiado e falta de ar.
Sinusite
A sinusite é a inflamação dos seios da face e pode ser aguda ou crônica, a depender da duração dos sintomas. A sinusite costuma ser um quadro mais intenso em que o paciente apresenta tosse, congestão nasal, plenitude auricular (sensação de ouvido tampado), podendo necessitar de antibiótico para o tratamento. A sinusite pode ser de origem viral e bacteriana.
Como evitar essas doenças?
A pneumologista explica que a melhor prevenção é com a vacina. “Influenza tem vacina anualmente e é distribuída gratuitamente pelo SUS para algumas populações específicas. Outros vírus ainda sem vacina disponível, podem ser evitados com lavagem nasal, lavagem das mãos e uso de máscara quando em locais de aglomeração ou em contato com pessoas sintomáticas”, elucidou ela.
Já o tratamento vai depender da causa, evolução e gravidade da doença respiratória. Se tratando de origem viral, na maioria das vezes apenas medidas como lavagem nasal, repouso e controle de sintomas são necessárias. Caso seja infecção bacteriana, como por exemplo uma sinusite bacteriana, requer antibiótico além das medidas já citadas. O importante, como a médica ressalta, é sempre procurar um acompanhamento médico e evitar se auto medicar.
Idosos, crianças, imunodeprimidos como transplantados, pacientes submetidos a diálise, com algumas doenças hematológicas e oncológicos são o grupo de risco que devem tomar cuidados redobrados.
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