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Fernanda Machado é diagnosticada com doença que afeta ciclo menstrual; saiba como cuidar

Portal LeoDias conversou com uma médica ginecologista para entender sobre a doença, que afeta entre 3% e 8% das mulheres em idade reprodutiva

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          A ex-atriz Fernanda Machado compartilhou nas redes sociais que foi diagnosticada com Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM). Mãe de dois meninos, Lucca e Leo, a artista que hoje é designer de interiores e professora de yoga afirmou que descobriu a doença há um ano e meio.

          O portal LeoDias conversou com a ginecologista e obstetra Isabel Botelho, que contou que a doença é caracterizada por sintomas que aparecem de sete a quatorze dias antes da próxima menstruação.

          “Tem a ver com a parte hormonal desse período do ciclo menstrual. Então pra eu falar que uma paciente tem TDPM, ela precisa apresentar sintomas como dois ciclos menstruais, fadiga, indisposição, cansaço, ela desmarca compromissos, não consegue realizar suas atividades diárias. A paciente muda seu comportamento e humor”, descreveu a médica.

          Veja as fotos

          Reprodução: Instagram/Fernanda Machado
          A ex-atriz revelou detalhes sobre a TDPM em seu novo livro que será lançado em maio no BrasilReprodução: Instagram/Fernanda Machado
          Reprodução: Instagram/Fernanda Machado
          Fernanda com a família; marido Robert Riskin é empresárioReprodução: Instagram/Fernanda Machado
          Reprodução: Globo
          Fernanda Machado em "Alma Gêmea"Reprodução: Globo
          Reprodução: Globo
          Fernanda em "Insensato Coração"Reprodução: Globo

          Classificada como uma doença grave, muitas vezes, pacientes com TDPM podem ser diagnosticadas erroneamente com transtornos de personalidade, como bipolaridade, já que há alteração de caráter entre os sintomas. Algumas chegam a ficar depressivas.

          Segundo a Dra. Isabel, existem fatores de risco que predispõem o desenvolvimento da doença: “Mulheres com histórico de transtorno de ansiedade, depressivo ou misto podem adquirir TDPM. Outro fator de risco é uma vida muito estressante. Então, aquela mulher que trabalha demais e tá o tempo inteiro fatigada também tem chance aumentada. E as pacientes que não fazem atividade física regularmente, que comem de maneira inadequada; além das mulheres que têm resistência à progesterona”, disse ela.

          A diferença entre a doença e a Síndrome Pré-Menstrual (SPM) está nos sintomas; enquanto um é mais forte, o outro é menos estressante. “Na SPM são bem menos do que cinco sintomas, então pode ser só uma alteração de humor e irritabilidade”, afirmou.

          Como a doença é uma disforia, ou seja, um distúrbio com um componente psiquiátrico, a primeira linha de tratamento é uso de medicações controladas, que, segundo Dra. Isabel, aumentam a recaptação de serotonina no cérebro. “É de uso contínuo, um tratamento crônico que pode ser feito por ginecologista ou, se for de preferência do paciente, acompanhado por um psiquiatra”, contou. Além disso, a paciente precisa ter o ciclo menstrual bloqueado, com o uso de anticoncepcionais de estrógeno e progesterona, de uso contínuo e sem pausa; e ter constância em terapias.

          Para evitar o desenvolvimento da doença, o ideal é ter uma vida saudável e menos estressante. Hobbies, tempo para lazer, bom padrão de sono, fazer terapia e ter uma boa alimentação são os caminhos para viver uma vida sem o transtorno disfórico.

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