Doença na coluna, como no caso de Wesley Safadão, tem tratamento certo para trazer melhor qualidade de vida
Diagnosticado em 2022, Wesley já precisou fazer dois procedimentos e dar uma pausa na carreira devido às dores intensas
Desde que Wesley Safadão revelou em 2022 o diagnóstico de artrose na coluna, o mundo da música ficou e continua apreensivo com a saúde do cantor. Isso porque além de causar dores intensas, a doença é conhecido por não ter cura; o que poderia tirar o cantor dos palcos de forma definitiva.
Ao portal LeoDias, os especialistas Elaine Souza e Vinicius Magno desmitificam a artrose na coluna, e explicam como os tratamentos certos podem trazer qualidade de vida aos pacientes.
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Caracterizada pelo desgaste das articulações na coluna, Elaine Souza, CEO da Corelaser, explica que por ser uma condição crônica e degenerativa – ou seja que tende a piorar com o tempo – de fato ainda não tem uma cura definitiva.
“Os pacientes, porém, podem gerenciar os sintomas por meio de tratamentos adequados. É possível viver de forma bem mais funcional e com qualidade de vida com a artrose por meio dos tratamentos adequados”, explicou.
Souza ainda esclarece de onde vem as dores intensas das quais Safadão já se queixou no passado.
“O desgaste da cartilagem resulta em inflamações que podem afetar não apenas a área da coluna, mas também os músculos e nervos, além de outros sintomas, como rigidez e inchaço” disse.
Além de procedimentos cirúrgicos, como os dois realizados por Wesley Safadão, medicamentos , fisioterapia aliada a exercícios físicos e inclusive procedimentos com a intervenção de laser multímodo podem, ser usados para amenizar as dores e reduzir os inchaços.
Fora dos Palcos? Médico acalma os fãs
Desde que Wesley Safadão anunciou o diagnóstico, muitos fãs temem que a carreira do cantor possa ter que vir ao fim antes da hora.
Vinicius Magno, do Instituto Carioca de Coluna, explica que, embora a rotina ativa e muito movimentada do artista, a artrose de coluna não é um ponto final definitivo.
“O que sabemos publicamente é que a dor foi intensa o suficiente para pausar uma carreira super ativa. Se essas crises se tornarem mais frequentes e difíceis de controlar, podemos estar diante de um afastamento definitivo. Mas com as estratégias certas, a maioria dos pacientes não sente dor no dia a dia, conseguindo trabalhar e fazer atividades físicas normalmente”, avalia o especialista.
“Apesar de ser uma condição crônica, ela não precisa ser um obstáculo. Muitos pacientes aprendem a conviver com a doença de forma leve, sem dor incapacitante e com total independência”, completa.
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