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Opinião: Até onde vale mudar as regras do jogo para tentar salvar o “BBB 25”?

Nesta edição, o reality está mexendo demais na atração em troca de reviravoltas artificiais que, no fim das contas, parecem só prejudicar o game

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*As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião do portal LeoDias.

          O “Big Brother Brasil” sempre foi um experimento social baseado no isolamento. A grande graça do programa está justamente em ver os participantes tramando, formando alianças, traindo uns aos outros sem qualquer noção de como o público está reagindo. Mas, nos últimos anos – e especialmente nesta edição – o reality parece estar abandonando essa essência em troca de reviravoltas artificiais que, no fim das contas, só prejudicam o jogo.

          A mais recente invenção da produção do “BBB 25”, o tal Seu Fifi, um robô que conta aos participantes o que os outros estão falando deles, vai contra tudo o que o programa prega. Como os brothers vão poder jogar de verdade se uma máquina fica entregando o que os rivais disseram pelas costas?

          O “BBB” é sobre leitura de jogo, sobre conseguir interpretar as intenções dos outros sem ter certeza absoluta de nada. Se toda hora o programa der spoilers sobre o que acontece na casa, as estratégias perdem o sentido.

          O resultado? Jogadores cada vez mais travados, com medo de se comprometer e de serem expostos pelo “dedo-duro robótico”. Se essa moda pega, o programa corre o risco de virar uma disputa de quem consegue ficar mais tempo calado e sem se comprometer.

          E como se o Seu Fifi já não fosse suficiente, o “BBB” vai mandar um participante para um shopping ouvir o que o público está falando sobre o programa. Sim, no meio de um shopping!

          Essa ideia não só é completamente absurda, como destrói qualquer noção de confinamento. O jogo sempre funcionou porque os participantes vivem em uma bolha, sem saber se o que fazem está agradando ou irritando o público. Se um jogador recebe informações externas, ele volta para a casa contaminado por essa visão e começa a agir baseado no que acha que o público quer ver, não no que realmente sente ou pensa.

          Isso se o “abençoado” fizer alguma coisa porque esse elenco parece que foi tirar férias e nada que a produção faz tem surtido efeito. Dá para fechar a casa e começar tudo de novo?

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