Opinião: Com Leo Dias, Band entra de vez na guerra da tarde e volta a respirar no entretenimento
Depois de anos num marasmo criativo, apostando em formatos engessados e investimentos sem retorno, a emissora finalmente acerta ao olhar para onde o público está
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A ida de Leo Dias para a Band é mais do que a simples contratação de um nome popular: é um reposicionamento estratégico. Depois de anos num marasmo criativo, apostando em formatos engessados e investimentos sem retorno — como o fracassado modelo do Faustão, que queimava até R$ 5 milhões por mês — a emissora finalmente acerta ao olhar para onde o público está: no entretenimento popular, no calor das redes sociais, nas fofocas, nos debates de opinião e nas figuras de forte identificação.
E Leo não chega de mãos vazias. Ele leva para a Band toda a estrutura e expertise da LeoDias TV, sua plataforma digital de jornalismo de celebridades que, diariamente, entrega furos e reportagens exclusivas com alto poder de engajamento. Esse conteúdo agora será incorporado ao “Melhor da Tarde”, garantindo à nova fase do programa uma vantagem editorial que os concorrentes não têm: material próprio, apuração direta e uma equipe que já sabe como conversar com o público. A ideia é clara — transformar o vespertino em um hub quente de informação e opinião, com cheiro de internet e cara de TV ao vivo.
Com a chegada de Leo, a Band volta a falar de celebridades com quem o público realmente se importa — e em um horário competitivo. A faixa vespertina, dominada por anos por “A Tarde É Sua” (RedeTV!), “Fofocalizando” (SBT) e “Hora da Venenos”a (Record), agora ganha um novo player com fôlego real para disputar audiência e relevância. E Leo não chega sozinho: está montando um elenco que inclui nomes como Jojo Todynho e Fernanda Bande, criando uma mistura de carisma, confronto e protagonismo digital.
É disso que a televisão precisa: novos projetos, gente nova, formatos que não tenham medo de se posicionar e provocar reação. O jornalismo de celebridades — que por muito tempo foi tratado com certo preconceito — é, hoje, um dos motores de audiência e viralização. A televisão aberta começa a entender o que as plataformas digitais já exploram há tempos: personalidades intensas e assuntos quentes geram conversa, fidelizam o público e explodem nas redes.
Mais que isso: a Band, que há anos não tem uma cara forte para o entretenimento fora do esporte, também entrega para Leo um posto importante — o de representante oficial do “Band Folia”. Com ele, o Carnaval da emissora ganha nova vida, frescor e mais chances de repercutir. A festa, que já foi um dos símbolos da casa nos anos 2000, pode voltar a ser relevante com Leo como âncora — alguém que conhece os bastidores, fala com os artistas e movimenta as redes.
A movimentação é clara: a Band entendeu que precisa sair da bolha corporativa e voltar a olhar para a rua, para o que o povo comenta, compartilha, quer ver. Sai o projeto grandioso e frio, entra o entretenimento quente, direto e mais barato. Leo Dias simboliza essa guinada. E a concorrência nas tardes, antes morna, agora promete esquentar de verdade.
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