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Nada de sedação: Veterinário cria método humanizado para cães difíceis

Bruno Lisboa Siqueira Dias, de Belo Horizonte, desenvolve técnicas próprias para acalmar pitbulls sem sedação

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          Em um cenário onde muitos profissionais ainda recorrem à sedação para conter cães com comportamento agressivo, o médico-veterinário Bruno Lisboa Siqueira Dias, de Belo Horizonte (MG), vem se destacando por desenvolver abordagens próprias, sem o uso de medicamentos, especialmente em atendimentos de raças como o pitbull.

          Bruno, formado pela Faculdade Arnaldo, criou técnicas que unem musicoterapia, cromoterapia, leitura corporal e até movimentos corporais sincronizados com o animal, o que ele define como uma espécie de dança. “O movimento junto ao corpo do profissional transmite domínio e, ao mesmo tempo, segurança ao animal. Mas isso só é feito se o cão apresentar conforto e receptividade. Tudo começa com uma avaliação criteriosa”, explica.

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          Essa avaliação é feita logo no início da consulta, com base na anamnese e em uma leitura atenta do comportamento do paciente. Em casos de dor, como problemas na coluna ou nas articulações, outras técnicas mais adequadas são aplicadas. “Cada paciente é único. Mesmo entre cães da mesma raça, o comportamento pode variar radicalmente. Por isso, o atendimento é sempre personalizado.”.

          Bruno conta que não aprendeu essas abordagens em nenhum curso ou manual. “Desenvolvi tudo na prática. Sempre fui o profissional que pegava os casos que outros não conseguiam. Aos poucos, fui criando minhas próprias formas de trabalhar com esses animais mais desafiadores. Hoje, posso dizer que o único curso no Brasil voltado para médicos-veterinários que lidam com comportamento agressivo sem sedação foi ministrado por mim.”.

          Ele reforça que seu trabalho não se confunde com adestramento. “Eu atendo o animal doente. E quem está doente precisa de alívio imediato, não de processos longos. Meu foco é no cuidado clínico, desde o momento em que o paciente chega à clínica.”.

          A sedação, segundo ele, só é usada como último recurso. “Animais descompensados, idosos ou braquicefálicos (como bulldogs e pugs) podem correr sérios riscos com sedativos. Por isso, acredito em abordagens que respeitam o emocional do paciente e priorizam a escuta, o toque, o ambiente e o corpo como forma de comunicação.”.

          Bruno Lisboa é hoje referência em comportamento animal com enfoque clínico, e seu trabalho revela um caminho mais empático, técnico e humano para tratar cães considerados difíceis, mostrando que, com sensibilidade e conhecimento, é possível transformar o medo em confiança mas sem precisar apagar o animal para isso.

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