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“Dreamgirls”: Eduardo Silva destaca importância do musical e abordagem sobre racismo

O ator, intérprete de Marty em "Dreamgirls", falou ao portal LeoDias sobre o impacto do musical — que estreou no Teatro Santander (7/8)

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          O espetáculo “Dreamgirls” estreou no Teatro Santander na última quarta-feira (7/8), em São Paulo, e a reportagem do portal LeoDias esteve presente para cobrir esse momento especial. O ator Eduardo Silva, intérprete de Marty, concedeu entrevista à repórter Janaína Nunes para falar sobre o musical e enriquecer a conversa com reflexões sobre temas centrais abordados na peça, especialmente o racismo.

          Ao comentar sobre a montagem, originalmente da Broadway, o ator destacou: “Com elenco todo negro, e foi impactante, porque nos anos 80 já se falava de machismo, já se falava de misoginia, já se falava de racismo, já se falava de puxar tapete uns dos outros… E isso é uma coisa que, infelizmente, continua até hoje.”

          Veja as fotos

          Foto: Portal LeoDias
          Ator Eduardo SilvaFoto: Portal LeoDias
          Reprodução
          Eduardo Silva, personagem do Castelo Rá Tim BumReprodução
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          Espetáculo "Dreamgirls chega a SP"Divulgação
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          Samantha Schmütz, Letícia Soares e Laura Castro serão protagonistas da versão brasileira de "Dreamgirls"Divulgação
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          Espetáculo "Dreamgirls chega a SP"Divulgação

          Questionado sobre como contar, no Brasil, uma história essencialmente norte-americana, Eduardo pontuou: “O racismo, ele não tem país. Todos os nossos ancestrais foram trazidos forçosamente aqui para as Américas, para enriquecer tanto as Américas do Norte quanto as Américas do Sul. Na América do Norte, a gente tem uma grande quantidade de negros ricos, que infelizmente aqui no Brasil a gente não tem ainda.”

          Ele prosseguiu: “Então, o processo aqui foi muito complicado. E nos Estados Unidos, quando teve a abolição, os negros que ficaram cuidando da terra por 400 anos ganharam terra. Eles ganharam educação, eles ganharam postos de saúde.[…] Aqui, a gente não teve educação, não teve escola, não teve posto de saúde e não teve a terra.”

          Ao traçar um paralelo entre a história da escravidão no Brasil e nos Estados Unidos, o ator destacou que a peça também retrata essas questões. “Então, a gente fazer esse espetáculo aqui é muito importante, porque o racismo, por mais que diga que aqui a gente vive pacificamente, o racismo é embutido… A democracia racial acaba não existindo.”

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