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Atual centro de treinamento da Seleção Brasileira foi estopim para separação dos Trapalhões

O ex-trapalhão sempre foi um grande empresário e a Granja Comary era um de seus “negócios”

A Granja Comary, área extensa que abriga os treinamentos da Seleção Brasileira há mais de 30 anos em Teresópolis (RJ), já foi um dos vários terrenos que o empresário Renato Aragão mantinha em paralelo a sua vida como “trapalhão”. Na época da compra, a Revista Veja divulgou uma matéria que mudou a percepção dos outros três trapalhões sobre seus ganhos no grupo e motivou o que foi a primeira separação entre Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. O portal LeoDias volta no tempo e relembra esta história.

Rafael Spaca, documentarista responsável pelo documentário “Trapalhadas sem Fim”, onde será destrinchado a história dos Trapalhões, falou sobre o caso em mais de um podcast, citando a reportagem, escrita em julho de 1983, um mês antes do encontro onde os quatro anunciaram o fim do grupo:

“A Revista Veja fez uma capa com Renato Aragão. Era uma matéria muito longa, citou de passagem Dedé, Mussum e Zacarias e começou a elencar uma série de bens do Renato. Por exemplo: a Granja Comary, que hoje a seleção brasileira treina, era do Renato Aragão. Ele comprou da família Guinle e depois ele vendeu para a CBF”, disse Spaca no podcast Inteligência LTDA.

O espaço era formado pela reunião de três grandes imóveis e a Fazenda Comary, adquirida pela família Guinle em junho de 1944, com área de 6,6 milhões de metros quadrados. Parte deste espaço, adquirido por Renato Aragão e vendido à CBF, sendo rebatizada para “Granja Comary” e inaugurada em 31 de janeiro de 1987, ficando mundialmente conhecida por abrigar a seleção “Canarinho”.

Guerra de egos nos Trapalhões

Na época, o vasto terreno que pertencia à Renato Aragão, além de outros bens expostos na matéria, deixou claro a diferença financeira entre o trapalhão Didi e os outros três do grupo e, segundo Spaca, os amigos e empresários dos comediantes começaram a “fazer a cabeça” dos três:

“Os empresários, entre aspas amigos, do Dedé, Mussum e Zacarias, falaram para eles ‘oh, vocês tão ricos, mas não tão milionários’ e começaram a fazer a cabeça deles (…) De fato, quando a gente fala dos quatro, o Renato tinha o maior salário (…) Mas o que pegava mesmo era o cinema. O Renato bancava o filme, ele fazia tudo praticamente, era natural que o Renato ganhasse mais”, contou Spaca.

Dedé, Mussum (1941-1994) e Zacarias (1934-1990), insatisfeitos com a divisão dos lucros, romperam com a Renato Aragão Produções, que cuidava dos negócios do grupo. Eles formaram sua própria empresa, chamada Demuza.

Renato Aragão produziu o filme “O Trapalhão na Arca de Noé”, já os três ex-trapalhões, fizeram “Atrapalhando a Suate”. Nenhuma das duas produções foram bem, o público se dividiu e não deu seis meses para o grupo voltar.

“Na véspera de completar seis meses do afastamento dos Trapalhões, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias voltaram a se encontrar. Relembraram a velha amizade, os antigos trabalhos, as brincadeiras, a feliz convivência e cederam à emoção”, disse matéria do O Globo no primeiro reencontro dos quatro.

No final, todos eles viram que Os Trapalhões só daria certo com os quatro juntos. A volta se deu pelo prejuízo emocional entre os amigos, além de financeiro, principalmente para Dedé, Mussum e Zacarias, que precisaram pagar por muito tempo pelo período de briga, porém a porcentagem dos lucros nos filmes aumentaram, além de mais aberturas para participação em produção e direção.

Granja Comary e a Seleção Brasileira

Em janeiro de 1987, o então presidente da República José Sarney realizou o corte simbólico que inaugurou a Granja Comary como novo espaço da Seleção Brasileira, sendo que a primeira delegação responsável por usufruir do local a equipe que disputou a Copa América de 1987, comandada por Carlos Alberto Silva e com jogadores como Romário, Dunga e Raí.

Ao longo dos anos, o local ajudou no desenvolvimento econômico e cultural do município, sendo um dos pontos turísticos mais visitados de Teresópolis.

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