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Dirigente que admitiu crimes já ameaçou árbitro de morte e foi acusado de racismo

Paulo Carneiro dirigiu o Vitória (BA) por duas oportunidades e tem uma extensa lista de polêmicas

          O torcedor do Vitória foi surpreendido com as declarações do ex-presidente do clube admitindo crimes no exercício da profissão, mas não é a primeira vez que Paulo Carneiro se envolve em polêmicas. O portal LeoDias traz algumas delas – e são bombásticas.

          O dirigente já foi acusado de racismo contra Felipe – goleiro do Vitória entre 2003 e 2005 -, admitiu ter ameaçado um árbitro de morte, pegou escondido equipamentos do clube, fez declarações misóginas sobre o futebol feminino e até já foi acusado de xavecar a mulher de um jogador do clube.

          Veja as fotos

          Paulo Carneiro admitiu ter ameaçado um árbitro de morte na final do Baianão de 1990 (Reprodução)
          Paulo Carneiro admitiu ter ameaçado um árbitro de morte na final do Baianão de 1990 (Reprodução)
          O goleiro Felipe registrou boletim de ocorrência contra Paulo Carneiro por racismo, em 2005 (Reprodução)
          O goleiro Felipe registrou boletim de ocorrência contra Paulo Carneiro por racismo, em 2005 (Reprodução)
          Aparelhos do Vitória aparecem em anúncio de locação de imóvel de Paulo Carneiro (Reprodução)
          Aparelhos do Vitória aparecem em anúncio de locação de imóvel de Paulo Carneiro (Reprodução)
          Paulo Carneiro, em sua segunda passagem pela presidência do Vitória, fez declarações misóginas sobre o futebol feminino por mais de uma vez (Divulgação/Vitória)
          Paulo Carneiro, em sua segunda passagem pela presidência do Vitória, fez declarações misóginas sobre o futebol feminino por mais de uma vez (Divulgação/Vitória)

          Acusação de racismo

          Em 2005, o Vitória viveu o momento mais tenebroso de sua história até então, quando foi rebaixado à Série C – última divisão na época, já que ainda não existia a Série D. Felipe, goleiro do clube baiano na época, acusou o então presidente Paulo Carneiro de racismo, ao chamá-lo de “negro safado e vagabundo”.

          “Ele me xingou de preto safado e vagabundo. No Vitória, eu não jogo mais. Fico em casa esperando uma definição, mas não volto mais ao clube. Ele, como presidente, pode reclamar, mas não me ofender”, disse o goleiro na época, em entrevista.

          Felipe levou a acusação adiante registrando boletim de ocorrência 10ª Delegacia de Polícia de Salvador e conseguiu rescindir seu contrato com o Vitória na Justiça – ainda restava três anos de contrato com o clube, como o próprio goleiro já relatou em entrevista.

          Além dos insultos racistas, o dirigente acusou Felipe de receber R$ 5 mil para entregar a partida e, segundo Gabriella, esposa do atleta na época, Carneiro também a chamou de “vagabunda e maria chuteira”

          Ameaça de morte e agressão

          Em entrevista ao podcast “Bargunça”, em dezembro de 2021, Paulo Carneiro polemizou ao falar sobre a final do Campeonato Baiano de 1990, entre Vitória e Fluminense de Feira de Santana, que foi cercada de problemas e é lembrada até hoje pelos torcedores do rubro-negro baiano.

          Segundo o dirigente, ele foi o grande responsável pelo título, afirmando que “ganhou no grito” e admitiu que falou ao árbitro que ia matar ele, falando ainda que chegou a agredir outras pessoas durante confusão que veio após a queda de luz no estádio.

          “Eu tava suspenso e fui assistir a decisão contra o Fluminense [de Feira de Santana] e o Vitória jogava pelo empate. Fluminense tinha um time melhor que o Vitória, mas aí no segundo tempo deu um temporal monstruoso, eu estava debaixo do placar e vi quando o transformador estourou e ficou escuro”, começou.

          “Deu 10, 15 minutos e o time não voltava. Eu falava ‘a chuva é bom pra mim que tá empatando’, o jogo ia seguir, se não tem jogo eu não ia ganhar e o Vitória tava decidindo adiar o jogo para quarta-feira lá embaixo no vestiário (…) Eu desci a escada, invadi o vestiário, tinha um diretor do Fluminense eu dei logo um cacetão na cabeça dele, botei os caras tudo para fora do vestiário e o juíz se chamava Edmundo Lima Filho, sentei ele na latrina e disse ‘se você terminar o jogo eu volto aqui para lhe matar’”, completou.

          Outras polêmicas

          Paulo Carneiro admitiu, na noite da última terça-feira (25/6), que já “comprou” um desembargador por R$ 600 mil em um processo contra CBF e Globo, além de ter fraudado um exame antidoping em favor de Matuzalém, jogador do clube entre 1997 e 1998 e que o dirigente intitulou como “maconheiro”.

          Preto Casagrande, ex-jogador do Vitória, foi citado no vídeo da polêmica em uma possível farra fora da concentração do clube na época, se defendeu ao chamar Carneiro “é mal visto em todos os lugares que vai”, “deve a todo mundo” e sente “pena” dele.

          O ex-jogador já chegou a dizer que o dirigente tentou “xavecar” sua então esposa:

          “Paulo Carneiro me assaltou e ainda cantou minha ex-mulher, aquele safado. Fiquei com um dinheiro para trás e disse: ‘Dona Raquel vai lá buscar o dinheiro’ e ela me disse que quando chegou lá ele [disse]: ‘Tú vai casar com esse moleque? Pra que casar com esse moleque? Esse cara é um moleque!”, disse Preto em entrevista ao podcast “Bargunça”.

          Paulo Carneiro foi presidente do Vitória por duas vezes, a primeira entre 1991 e 2005, a segunda quando foi eleito em 2019 e deposto em 2022, após parecer da Comissão de Ética sobre possíveis infrações.

          Sua deposição ficou marcada ainda por declarações misóginas contra o futebol feminino do Vitória e o “sumiço” dos equipamentos da academia do clube baiano, que apareceram na casa do dirigente – Carneiro foi obrigado a devolver.

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