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Em meio a crise no RS, Renato Gaúcho deixa Porto Alegre em direção ao Rio

Treinador do Grêmio teve de abandonar o hotel onde mora na capital gaúcha

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          A tragédia que inundou o Rio Grande do Sul nos últimos dias tem causado grandes problemas e Renato Gaúcho decidiu deixar o estado, logo depois de ter de deixar o hotel onde mora em Porto Alegre. O destino temporário do treinador do Grêmio é o Rio de Janeiro, onde tem residência e costuma passar as folgas.

          A CBF anunciou o adiamento de partidas de todos os clubes gaúchos, tanto masculino quanto feminino, até o próximo dia 27. Grêmio, Internacional e Juventude pediram a paralisação total do campeonato, porém não houve consenso.

          Veja as fotos

          Renato Gaúcho ao lado do socorrista que o resgatou. Foto: Reprodução
          Renato Gaúcho ao lado do socorrista que o resgatou. Foto: Reprodução
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          Viagem para o Rio

          Segundo o treinador, a decisão foi tomada após conversas com o presidente do Grêmio, Alberto Guerra. O tricolor gaúcho está com as atividades paralisadas desde a semana passada, com a Arena e o CT Luiz Carvalho inundados. 

          Renato explicou que estava sem água e energia no hotel “e do Rio de Janeiro vou conseguir mobilizar muito mais pessoas para seguir ajudando”:

          “Depois de uma conversa com o presidente Guerra e com os demais membros da diretoria, chegamos à conclusão que seria melhor deixar Porto Alegre. Somente por isso estou indo para o Rio de Janeiro. E mesmo de lá vou seguir ajudando o máximo que eu puder. A situação é muito complicada. Estávamos sem água no hotel e do Rio de Janeiro vou conseguir mobilizar muito mais pessoas para seguir ajudando. Toda a minha força, meu carinho e meu apoio ao povo gaúcho”, declarou.

          Renato debaixo d’água

          Na última segunda-feira (6/5), Renato precisou ser resgatado após ficar ilhado no hotel onde mora, em Porto Alegre. O treinador gremista acabou sendo encontrado “por acaso”, já que o resgate havia sido destinado para uma região próxima. Ao ser perguntado sobre como estava, respondeu com bom humor: “Tudo certo não. Tudo certo se estivesse na praia, né?”.

          “Começamos a resgatar idosos, crianças e gestantes primeiro. Fizemos duas, três viagens, aí começou o pessoal mais jovem. Quando a gente se surpreendeu, estava o Renato ali no meio. Muito carismático, resenha demais, nem parecia que estava numa situação daquelas”, disse um dos socorristas.

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