Esposa de Ronaldo expõe indignação após desistência de candidatura à CBF: “Nojo”
Na quarta-feira (12/3), Ronaldo Fenômeno comunicou publicamente a desistência de sua candidatura à presidência da CBF. O ex-jogador explicou que, apesar dos esforços, não conseguiu o apoio necessário das federações estaduais de futebol
Celina Locks, esposa do ex-jogador Ronaldo Fenômeno, não poupou palavras ao manifestar sua revolta após o anúncio da retirada da candidatura do marido à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em um post compartilhado em suas redes sociais, a modelo expressou forte repúdio ao tratamento dado ao ex-atleta, que viu sua tentativa de concorrer ao cargo ser rejeitada.
“O Brasil é um país para sentir nojo”, escreveu Celina, reproduzindo um texto que reflete sua indignação com a situação.
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Na quarta-feira (12/3), Ronaldo Fenômeno comunicou publicamente a desistência de sua candidatura à presidência da CBF. O ex-jogador explicou que, apesar dos esforços, não conseguiu o apoio necessário das federações estaduais de futebol. Das 27 federações, 23 se recusaram a se reunir com ele, inviabilizando sua participação no pleito. Para se candidatar, a CBF exige o aval de pelo menos quatro federações e quatro clubes.
Conflito de interesses e vínculo com o Cruzeiro
Além da falta de apoio das federações, a candidatura de Ronaldo enfrentou outro obstáculo: um possível conflito de interesses devido ao seu vínculo financeiro com o Cruzeiro. Documentos da Junta Comercial revelam que o ex-jogador deve receber R$ 27,5 milhões por ano até 2035, como parte do acordo de venda do clube mineiro. A primeira parcela está prevista para ser paga “no primeiro aniversário do fechamento da operação (de venda), ocorrido em 1º de julho de 2024”.
O acordo total da venda do Cruzeiro soma R$ 302 milhões, e Ronaldo foi nomeado “credor fiduciário”. Isso significa que, em caso de atraso no pagamento de qualquer uma das 11 parcelas anuais, ele tem o direito de retomar o controle das ações societárias do clube. O ex-atleta havia assumido o comando do Cruzeiro no final de 2021 e oficializou a venda da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) em abril de 2024, com a operação sendo concluída em julho do mesmo ano.
Essa ligação financeira com o Cruzeiro foi apontada como um dos principais empecilhos para sua candidatura à CBF, já que a entidade exige que os candidatos não tenham vínculos que possam gerar conflitos de interesse.
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