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Jogador da Hungria foi tampado por médicos após lesão grave. Entenda por que!

O confronto entre Hungria e Escócia foi marcado por uma grave lesão do hungáro Barnabás Varga em choque de cabeça

          A lesão do húngaro Barnabás Varga, após se chocar com o goleiro escocês durante partida da Eurocopa, trouxe críticas sobre o atendimento em casos graves no futebol. Dominik Szoboszlai, capitão da Hungria, foi um que mostrou indignação com o atendimento ao companheiro e abriu espaço para questionamentos sobre o protocolo médico adotado no principal torneio de seleções da Europa.

          O capitão da Hungria foi um dos mais angustiados quando aconteceu o choque. Varga colidiu com o goleiro Angus Gunn, caindo desacordado. Depois disso, Szoboszlai chegou a chorar ao notar a gravidade da situação e ao ver a demora da maca para entrar em campo, chegando a correr e ajudar os socorristas a acelerar a maca.

          A chegada dos socorristas deu início ao atendimento, com lençóis levantados por assistentes para encobrir qualquer exposição do jogador – esse é um sinal de que a situação é grave. 

          Após alguns minutos, a assistência médica retirou o atleta e depois ele foi encaminhado ao hospital, para observação. Varga sofreu uma lesão em um dos ossos da face e passou por cirurgia.

          Em nota, a UEFA foi sucinta sobre o caso: “Aos 62 minutos, o jogador número 19 da Hungria, Barnabás Varga, caiu no chão devido a uma colisão com outro jogador. Após a assistência médica ao jogador em campo, ele recuperou a consciência e foi levado ao hospital para posterior observação. No momento, podemos confirmar que o jogador está em condições estáveis, consciente e comunicando”.

          A melhora do jogador e o prognóstico positivo, mesmo com a gravidade da lesão, causaram certo alento para os envolvidos, mas deixou o questionamento sobre o protocolo médico em um dos principais torneios do futebol mundial, questionado pela demora – e não é a primeira vez.

          Veja as fotos

          Reprodução Instagram/ montagem
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          Catherine Ivill - AMA/Getty Images
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          Protocolo e a vida

          A UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) revisa de quatro em quatro anos os protocolos médicos para a Eurocopa, o chamado Conceito Operacional Médico, que é validado junto às autoridades locais do país-sede – neste ano, a Alemanha – e repassado entre as equipes médicas responsáveis pelo atendimento. 

          Até o atendimento em campo, seja por um choque grave como o de Varga ou uma simples dor no joelho, foi revisado e treinado todos os serviços disponíveis para os diversos grupos-alvo da UEFA (atletas, funcionários, torcedores, entre outros), bem como todas as instalações médicas, além da escolha de um representante médico para cada participante, que envolve ainda as especificidades em medicina estrangeira para cada médico que viajou até o país-sede. 

          Autor do gol da vitória da Hungria, Csoboth reclamou bastante do atendimento médico à Varga, que considerou burocrático: “Demorou muito. Posso entender, todos entendem o protocolo e o que têm que esperar, mas a vida é mais importante que o futebol, então a saúde é mais importante”, refletiu.

          Em 2021, também pela Eurocopa, o dinamarquês Eriksen sofreu uma parada cardiorrespiratória dentro de campo no confronto contra a Finlândia – o jogo foi paralisado. O protocolo médico foi aplicado, o jogador conseguiu sobreviver e, incrivelmente, voltar para o futebol – fato incomum em casos semelhantes no passado.

          De acordo com Luis Fernando Correia, doutor que coordenou a assistência médica da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a vida de Eriksen ser salva não apagou os erros de protocolo e isso por pouco não custou a vida do atleta.

          “Eu fico muito triste. Porque em 2014, quando coordenei a Copa do Mundo, nós desenvolvemos um protocolo, junto à comissão médica da FIFA, para atendimento aos jogadores na beira do campo. E nada disso foi seguido. Foi tudo errado”, disse o profissional, em entrevista sobre o caso na época.

          Após cerca de 15 minutos de atendimento, incluindo reanimação por meio de massagem cardíaca, Eriksen foi retirado de campo de maca, com um balão de oxigênio, e encaminhado para o hospital.

          “A cada minuto que passa uma vítima de parada cardíaca sem atendimento, você perde 10% da chance de ele se recuperar. Neste caso deu certo, mas demorou muito”, completou o Dr. Luis. 

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