Justiça congela ações de empresa dona do Botafogo, mas mantém Textor no comando. Entenda
SAF do Botafogo moveu processo contra a Eagle Holding na Justiça do Rio de Janeiro e obteve vitória

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John Textor, acionista majoritário da Eagle Football, acionou a justiça para manter o controle da SAF do Botafogo. A justiça decidiu a seu favor, congelando as ações da Eagle na SAF e impedindo sua venda sem autorização judicial. A Eagle também foi intimada a pagar uma dívida de R$ 152,5 milhões ao Botafogo em três dias. A decisão visa proteger o clube em meio à instabilidade financeira da Eagle, agravada pelos problemas do Lyon, também controlado por Textor. A disputa pelo controle da Eagle entre Textor e outros fundos coloca em risco o Botafogo, justificando o bloqueio das ações.
Uma batalha jurídica pelo controle do futebol (SAF) do Botafogo começou a ser travada na 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro. Em meio a guerra pelo controle da Eagle Football, John Textor, mesmo sendo sócio majoritário, moveu um processo na 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro para manter a SAF do Botafogo sob seu controle.
Na decisão obtida pelo Portal LeoDias, noticiada em primeira mão pelo site Ge.Globo, a Justiça do Rio deu ganho de causa a Textor, congelando ações da Eagle na SAF do clube, mas mantendo-a sob controle do norte-americano. Embora o processo tenha sido movido pela SAF Botafogo, vale destacar que trata-se de uma disputa em que John Textor, controlador majoritário da Eagle Football Holdings, luta para manter o controle do clube.
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Na decisão, a Justiça determinou o arresto cautelar das ações da Eagle Football Holdings na SAF Botafogo. A medida impede qualquer alienação, transferência ou oneração dessas ações sem autorização judicial, garantindo a permanência do controle do clube nas mãos do norte-americano John Textor durante o curso do processo.
Além disso, a decisão estabeleceu que a Eagle será intimada a quitar a dívida de R$152,5 milhões com o Botafogo em três dias, sob pena de penhora e multa, e fixou honorários advocatícios de 10% sobre o valor devido. O objetivo dessas providências judiciais é assegurar não apenas a estabilidade administrativa da SAF Botafogo, mas também a efetividade do pagamento da dívida em disputa.
A fundamentação judicial destaca que o cenário de instabilidade do grupo Eagle Football, principalmente por causa das turbulências financeiras e societárias envolvendo o Lyon, tradicional clube da França adquirido pelo grupo de Textor, justifica a adoção dessas medidas de urgência. O Lyon foi recentemente rebaixado à segunda divisão em junho de 2025 por infringir regras orçamentárias e enfrenta uma dívida superior a 500 milhões de euros, além de exigências regulatórias e necessidade de aportes bilionários para normalizar sua situação.
O clube conseguiu reverter o rebaixamento após Textor abrir mão do controle do clube francês, mas ainda vive uma delicada situação financeira.
Paralelamente, ocorre uma batalha pelo controle da holding internacional, com fundos como Ares Management e Iconic Sports disputando o comando com Textor, o que pode afetar tanto o futuro do Botafogo quanto o do próprio Lyon. O juiz ressaltou que qualquer mudança no controle da Eagle Football representa risco de inadimplência para a SAF Botafogo, motivo pelo qual o bloqueio judicial das ações foi considerado imprescindível para garantir a proteção financeira do clube brasileiro.
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