Leila, presidente do Palmeiras, não vai ao jogo contra o Botafogo no Rio. Entenda!
A dirigente decidiu não viajar para a capital fluminense por conta de acusações de Textor e hostilização da torcida rival
A rivalidade entre Botafogo e Palmeiras está à flor da pele, tanto que Leila Pereira, presidente do alviverde paulista, não irá ao estádio Nilton Santos para o primeiro confronto entre os clubes na Libertadores. O motivo, segundo pessoas ligadas a ela, seriam as “acusações mentirosas” por parte de John Textor, gestor do Botafogo.
A dirigente viajou até o Rio de Janeiro para dar suporte ao staff do Palmeiras e ao elenco que vai enfrentar o Botafogo nesta quarta-feira (14/8), mas não irá junto com a delegação para o estádio Nilton Santos.
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Clima hostil para Leila Pereira
Não será a primeira vez que Leila Pereira vai se abster de ir ao Nilton Santos. Há cerca de um mês, no duelo entre Palmeiras e Botafogo pelo Brasileirão, a dirigente não esteve no estádio, mas mesmo assim foi bastante xingada pelos alvinegros, além de ter uma foto sua pregada a um boneco enforcado em um viaduto próximo ao setor visitante.
O Botafogo responde no Superior Tribunal de Justiça pelo ato de seus torcedores e pode perder mando de campo por “não prevenir e reprimir a conduta”, considerada de “desordem” pelo STJD. Textor chegou a baixar o clima, pedindo desculpas pelo ato.
Leila x Textor
A “treta” entre botafoguenses e palmeirenses iniciou no Brasileirão de 2023, quando cariocas e paulistas disputavam o título. O estopim para uma escalada na tensão se iniciou no dia 1º de novembro do ano passado, quando Textor fez acusações de corrupção e “roubo” no duelo entre os dois clubes, no mesmo palco da partida de hoje, o estádio Nilton Santos.
Na ocasião, o dirigente estadunidense ficou indignado com a expulsão de Adryelson quando o Botafogo vencia por 3 a 1. O jogo terminou 4 a 3 para o Palmeiras e, depois dali, o alviverde arrancou rumo ao título.
Pouco tempo depois, Textor produziu um relatório com a empresa francesa Good Game para análise de arbitragem e movimentações de jogadores através de inteligência artificial, no qual afirmava que o Botafogo deveria ter 21 pontos a mais que o Palmeiras no Brasileirão.
Desde então, as acusações do dirigente estadunidense só aumentaram e ele chegou a afirmar que o Palmeiras foi beneficiado com manipulação de resultados nos dois últimos anos, justamente quando o Porco foi bicampeão brasileiro seguido.
Leila já afirmou que Textor é um “idiota” e o processa por calúnia, bem como o dirigente botafoguense também está movendo um processo contra ela – inclusive, nos Estados Unidos -.
Os dois também prestaram depoimento na CPI da Manipulação de Resultados, no Senado Federal, mas até o momento não houve avanço nas investigações.
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