Lewis Hamilton revela luta contra a depressão desde os 13 anos
O piloto britânico falou sobre o bullying e racismo que sofreu quando criança e como isso o impactou
Sete vezes campeão do Mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton abriu seu coração para expor detalhes sobre sua saúde mental, revelando que sofre de depressão desde os 13 anos de idade, por conta do bullying na escola e da pressão das corridas. As revelações aconteceram em entrevista ao jornal britânico “The Times”, onde o piloto de 39 anos contou que tem problemas para lidar com sua saúde mental “durante toda a minha vida”.
“Acho que foi a pressão das corridas e a luta na escola. O bullying. Eu não tinha ninguém para conversar”, disse Hamilton. “Lutei com a saúde mental durante toda a minha vida, com a depressão desde muito cedo, quando tinha uns 13 anos… quando estava na casa dos 20 anos, tive algumas fases realmente difíceis”.
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Hamilton e a saúde mental
Hamilton começou a carreira no automobilismo logo aos 6 anos de idade e já aos 11 anos foi contratado pela McLaren, se tornando uma grande promessa da escuderia. A estreia na Fórmula 1 aconteceu em 2007 aos 21 anos, carregando o peso de ser o primeiro piloto negro da categoria.
“Eu sofria inicialmente para acalmar minha mente. Mas [meditação] é uma ótima maneira de entrar em contato comigo mesmo, meus sentimentos internos, entender o que posso fazer. Falei com uma mulher [psicóloga], anos atrás, mas isso não foi realmente útil. Eu gostaria de encontrar alguém hoje”, revelou Hamilton.
Com uma longa carreira na F1, Hamilton mudou seu perfil ao longo dos anos e mesmo revelando o desejo de fazer terapia, afirmou que se sente bem para lidar com os problemas, graças ao amadurecimento que teve com o passar do tempo.
“Você aprende sobre coisas que foram passadas por seus pais, encontra padrões, compreende como você reage às coisas e como pode mudá-las. Então o que me causava raiva no passado, não me causa raiva hoje. Estou muito mais maduro”, explicou.
Na Fórmula 1, Lewis Hamilton sempre esteve no auge da pressão. No primeiro ano, já encarou uma disputa interna na McLaren com o bicampeão Fernando Alonso e uma perda sofrida de título. No ano seguinte, venceu seu primeiro título com uma ultrapassagem na última curva, em um dos campeonatos de F1 mais disputados da história.
No total, o piloto britânico faturou sete títulos mundiais: 2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020. Além disso, é o recordista de vitórias (105) e pole-positions (104), tendo disputado 350 corridas na Fórmula 1.
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