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Paraguaio ídolo do Corinthians minimiza racismo contra Luighi: “Muito sensível”

Carlos Gamarra, ídolo do Corinthians, e ex-capitão da Seleção Paraguaia na Copa do Mundo de 1998, diz que o atacante do sub-20 do Palmeiras provocou um torcedor do Cerro Porteño e recebeu uma "resposta"

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          Mais um nome forte do futebol se pronunciou sobre o caso de racismo contra o atacante do Palmeiras, Luighi, durante a disputa da Libertadores Sub-20. O ex-zagueiro Carlos Gamarra, ex-capitão da Seleção Paraguaia na Copa do Mundo de 1998 e ídolo do Corinthians, diz que o jovem atacante provocou torcedores do Cerro Porteño durante a partida e apenas sofreu com uma “resposta”. O ex-jogador também disse, durante entrevista a imprensa local, que a atual geração de atletas é “muito sensível”.

          “Eu vi as imagens, houve uma provocação do jogador e uma reação lógica dos fãs. Para jogar futebol, é preciso ter caráter. Você não pode chorar porque eles fazem um gesto para você. É uma geração muito sensível. No Brasil, sempre tive companheiros negros, e eles nunca saíam de campo chorando porque eram gritados. Nós mesmos falávamos  ‘negão’ e não acontecia nada, era normal”, disse o ex-jogador em entrevista à Rádio Ñandutí.

          Veja as fotos

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          Carlos Gamarra, ídolo do Corinthians, minimizou racismo contra atacante do PalmeirasReprodução
          Reprodução/Instagram
          Luighi, jogador do Palmeiras, chora após ataques racistasReprodução/Instagram
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          Carlos Gamarra, ídolo do Corinthians, minimizou racismo contra atacante do PalmeirasReprodução
          Luighi Hanri - Foto: Reprodução/Instagram
          Luighi Hanri - Foto: Reprodução/Instagram
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          Carlos Gamarra, ídolo do Corinthians, minimizou racismo contra atacante do PalmeirasReprodução
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          Carlos Gamarra, ídolo do Corinthians, minimizou racismo contra atacante do PalmeirasReprodução

          Mesmo minimizado por Carlos Gamarra, o caso de racismo contra Luighi tem gerado uma forte reação de clubes brasileiros e da Confederação Brasileira de Futebol. Ainda assim o Cerro Porteño sofreu uma branda punição da CONMEBOL, condenado a apenas pagar U$ 50 mil (pouco menos de R$ 260 mil) em multa, jogos sem torcida durante a Libertadores Sub-20 e a publicar um post nas redes sociais.

          A presidente do Palmeiras afirmou, durante entrevista pouco antes da partida contra o São Paulo pela semifinal do Campeonato Paulista na última segunda-feira (10/3), que, mediante a falta de capacidade da CONMEBOL em punir clubes por casos de racismo com mais rigor, a CBF e os clubes brasileiros deveriam pensar em uma filiação a Concacaf, confederação de clubes e seleções da América do Norte e Caribe.

          A CBF também se pronunciou em protesto a punição leve contra o Cerro Porteño, cobrou explicações por parte da CONMEBOL e pediu medidas mais duras contra casos de racismo. O presidente da FIFA, Gianni Infantino, também se pronunciou e se disse “indignado” com o caso por meio de nota publicada nas redes sociais. Nos últimos anos, clubes brasileiros têm sofrido com casos ainda mais recorrentes de racismo em países da América do Sul.

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