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“Predador” do mercado da bola: Entenda por que o Zenit está tirando jogadores do Brasil

Equipe Russa tem aumentado investimentos no futebol brasileiro nos últimos anos

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Devido às sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, o Zenit, clube financiado pela estatal Gazprom, teve seu acesso ao mercado europeu de futebol restringido. Com isso, voltou-se para a América do Sul, especialmente o Brasil, contratando jogadores como Yuri Alberto, Nino, Luiz Henrique, Gerson, entre outros, atraindo-os com altos salários. A Gazprom, por sua vez, fortaleceu laços com países do BRICS para compensar as perdas no mercado europeu. Apesar da FIFA permitir que jogadores de clubes russos suspendam seus contratos, o Zenit continua sendo uma ameaça competitiva para o futebol sul-americano.

          O Zenit, da Rússia, tem virado um verdadeiro “terror” na vida de torcedores brasileiros. O clube tem estado de forma frequente no noticiário do mercado de transferências dos clubes do Brasil. Só neste ano, a equipe tirou Luiz Henrique, do Botafogo, em janeiro, e Gerson, do Flamengo, em julho. Além disso, negocia com o Palmeiras por Richard Ríos e mantém um plantel recheado com craques brasileiros.

          O Portal LeoDias vai te explicar como a geopolítica e as relações econômicas e instituições da Rússia com o resto do mundo estão diretamente ligadas ao “assédio” do clube aos times brasileiros.

          Veja as fotos

          Reprodução: Instagram/Luiz Henrique
          Luiz Henrique, do Botafogo, tem 23 anosReprodução: Instagram/Luiz Henrique
          Presidente da Fifa Infantino e Gerson/Reprodução/Foto/ESPN/FIFA
          Presidente da Fifa Infanti e GersonPresidente da Fifa Infantino e Gerson/Reprodução/Foto/ESPN/FIFA
          Wendel já havia acertado contrato com Botafogo e era esperado no CT do clube no começo de junho / Reprodução
          Wendel já havia acertado contrato com Botafogo e era esperado no CT do clube no começo de junho / ReproduçãoWendel já havia acertado contrato com Botafogo e era esperado no CT do clube no começo de junho / Reprodução

          Time estatal

          Antes de tudo, é necessário entender que o Zenit é praticamente um time “estatal”. O clube russo tem como proprietária majoritária a “Gazprom”, empresa estatal do ramo de energia da Rússia. A empresa, apesar de ainda possuir capital privado, tem o governo russo como principal acionista (50,23%).

          Até 2004, o Zenit era um clube tradicional, localizado na cidade de São Petesburgo, mas não conseguia rivalizar com as equipes da cidade de Moscou, capital do país, como o CSKA, o Dínamo e o Lokomotiv. No entanto, naquele ano, a Gazprom comprou o clube e passou a investir pesado no futebol.

          Desde então, a equipe conquistou todos os seus 10 títulos russos, quatro copas da Rússia e, o mais importante de todos, a Copa da UEFA (antiga Liga Europa) de 2007-2008.

          O clube também passou a contratar grandes jogadores no mercado europeu, como os brasileiros Hulk, atualmente no Atlético-MG, que era desejado pelo Chelsea, da Inglaterra, em 2012, e Malcom, contratado em 2019, quando era jogador do Barcelona.

          Ainda assim, o Zenit se mantinha apenas como um time considerado “médio” no futebol europeu, sem causar grandes problemas para os gigantes do continente.

          Guerra da Ucrânia faz Gazprom e Zenit mudarem seus focos

          No começo de 2022, as coisas mudam. A Rússia, sob comando de Vladimir Putin, invade a Ucrânia e sofre com retaliações econômicas e diplomáticas. Uma das primeiras, e mais prejudicial ao Zenit, foi a exclusão da Rússia e de clubes russos de qualquer competição esportiva internacional.

          Com isso, o Zenit, e demais clubes da liga russa, foram retirados de competições UEFA e obrigados a jogar exclusivamente na Rússia. Os clubes também foram impedidos de negociar com equipes das principais ligas europeias, que integram alianças da OTAN (Tratado do Atlântico Norte) e do bloco do Euro.

          A Gazprom, empresa que comanda o Zenit, também foi prejudicada, uma vez que se viu obrigada a reduzir a exportação de gás natural e petróleo para outros países europeus. No entanto, tanto o Zenit, como a gigante estatal russa se adaptaram.

          Zenit foca na América do Sul e Gazprom, com o governo russo, estreita laços com o BRICS

          A Gazprom, sem conseguir negociar boa parte de seus produtos e serviços para países da Europa, estreitou laços com a África do Sul, China, Brasil e países do Oriente Médio, ou seja, países que integram o bloco econômico dos BRICS, da qual a Rússia faz parte. Os novos acordos supriram, em parte, as receitas da empresa.

          O Zenit, por sua vez, manteve os altos investimentos no futebol, motivado pela manutenção de receitas da Gazprom. Com a proibição de negociar com grandes ligas europeias, a equipe passou a virar seus olhos para o mercado sul-americano, uma vez que tinha a intenção de manter o time forte e promover uma soberania no campeonato nacional.

          O Brasil, como a liga mais competitiva do mundo fora da Europa, passou a sofrer os principais assédios do clube russo. Grandes nomes do futebol brasileiro como Yuri Alberto, atualmente no Corinthians e à época no Internacional, Nino, ex-Fluminense, Luiz Henrique, ex-Botafogo, Gerson, ex-Flamengo, e Pedrinho e Mantuan, ex-Corinthians, migraram para o clube mesmo após o começo da guerra. Um dos principais motivadores são os aumentos salariais substanciais se comparados com o mercado brasileiro.

          No entanto, o Zenit não limitou seus olhares ao futebol brasileiro e também passou a investir em contratações de jogadores de toda a América do Sul como os colombianos Wilmar Barrios e Mateo Cassierra, e o argentino Luciano Gondou.

          No entanto, vale destacar que a FIFA, desde 2022, mantém uma resolução que permite que jogadores que atuam em clubes envolvidos na guerra (Rússia e Ucrânia) possam suspender seus contratos unilateralmente e se transferirem para outros clubes ao redor do mundo por empréstimo. Ainda assim, o Zenit se mantém como um “perigo” ao futebol sul-americano.

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