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STJD marca julgamento de jogador do América-MG por injúria racial na Série B

Meia boliviano Miguelito está suspenso preventivamente e responderá também a processo criminal por ofensa contra jogador do Operário; clube mineiro também foi denunciado

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          O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou para a próxima segunda-feira (19/5) o julgamento do meia Miguelito, do América-MG, acusado de injúria racial contra o atacante Allano, do Operário, em partida válida pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A sessão ocorrerá na Primeira Comissão Disciplinar do tribunal, no fim da manhã.

          O jogador boliviano foi denunciado com base no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atos discriminatórios de raça, cor, origem, sexo, entre outros. A pena prevista é de cinco a dez jogos de suspensão e multa de até R$ 100 mil. O América-MG também foi denunciado com base no mesmo artigo e pode sofrer sanções como perda de mando de campo, perda de pontos na competição e obrigação de implantar medidas preventivas contra o racismo.

          Veja as fotos

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          O episódio ocorreu aos 30 minutos do primeiro tempo, após uma falta a favor do time paranaense. Segundo relatos, Miguelito teria dito a Allano a expressão “preto do ******”. A acusação foi confirmada pelo próprio Allano e pelo capitão da equipe do Operário, Jacy. A transmissão oficial da partida não captou o áudio da ofensa, mas os depoimentos foram considerados suficientes para o flagrante.

          O árbitro seguiu o protocolo da CBF para casos de racismo: interrompeu a partida por 15 minutos e registrou o episódio na súmula. Dois dias depois, o STJD acatou a denúncia da Promotoria e suspendeu preventivamente Miguelito, que segue treinando com o grupo, mas está impedido de atuar.

          Além da esfera esportiva, Miguelito também responderá criminalmente. O Ministério Público do Paraná o denunciou com base na Lei 7.716/89, que trata dos crimes de discriminação racial, com pena de dois a cinco anos de prisão. O jogador foi preso em flagrante na madrugada do dia 5, após prestar depoimento à Polícia Civil de Ponta Grossa. Ele passou a noite na carceragem da 13ª Subdivisão Policial e foi liberado no dia seguinte, com autorização para responder em liberdade.

          A investigação criminal segue em andamento. A polícia requisitou imagens de novos ângulos para complementar o inquérito.

          Miguelito recebe apoio da Bolívia

          A Federação Boliviana de Futebol (FBF), entidade à qual o jogador está vinculado por atuar na seleção do país, divulgou nota pública. “Desde a FBF, expressamos nosso apoio institucional ao jogador neste momento difícil, reafirmando nossa confiança no respeito ao devido processo legal, ao direito à defesa e à presunção de inocência”, declarou.

          A entidade também informou que já está em contato com familiares e representantes de Miguelito, além de planejar comunicação com autoridades brasileiras e da CBF.

          Allano cobra justiça

          Em nota oficial, o atacante Allano se pronunciou sobre o caso: “Infelizmente, mais uma vez, o racismo mostrou sua face cruel dentro de um espaço que deveria ser de celebração, respeito e igualdade. Ser ofendido pela cor da minha pele é algo doloroso, revoltante e, acima de tudo, inaceitável.”

          O jogador afirmou que não pretende silenciar diante da agressão: “Não vou me calar. Não por mim apenas, mas por todos os que já passaram por isso e por aqueles que ainda lutam para que esse tipo de violência acabe de vez.”

          “A luta contra o racismo é de todos nós, e ela não vai parar enquanto houver injustiça”, completou.

          E a carreira?

          Miguelito, de 20 anos, é tratado como uma das principais apostas da Bolívia e soma seis gols em 22 partidas pela seleção, sendo vice-artilheiro das Eliminatórias da Copa de 2026. Revelado pelo Santos, chegou ao América-MG como promessa para a temporada. Agora, vê a carreira interrompida por uma acusação grave, que pode gerar punições esportivas e criminais. Mesmo com a presunção de inocência, o episódio já marca sua trajetória. A depender do julgamento e da repercussão, o caso pode significar desde uma retomada cautelosa até um duro revés em sua ascensão.

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