Caso Diddy: a cronologia do escândalo que mexeu na indústria da música nos EUA
Para entender a fundo sobre o escândalo que prendeu um dos maiores rappers e empresários de celebridades, Puff Diddy, o portal LeoDias montou uma cronologia do caso, confira:
A polêmica envolvendo o rapper Puff Diddy, preso em 16 de setembro sob acusações de tráfico sexual, associação criminosa, agressão e extorsão, tem agitado a indústria da música americana nos últimos dias. Desde que veio à tona, o caso tem ganhado cada vez mais holofotes, devido ao envolvimento de grandes artistas da música, como Usher, Meek Mill, Chris Brown, Kid Cudi, Jennifer Lopez e Stevie J, citados na investigação. Para entender a fundo sobre o escândalo que prendeu um dos maiores rappers e empresários de celebridades, o portal LeoDias montou uma cronologia do caso, confira:
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Denúncia de Cassie Ventura
As primeiras acusações que levariam ao desdobramento do atual escândalo surgiram em 2023, quando a cantora Cassie Ventura acusou Diddy de abuso sexual, assédio e estupro durante o relacionamento amoroso que mantiveram entre 2007 e 2018. O caso foi rapidamente resolvido por meio de um acordo fora dos tribunais.
Série de denúncias
A denúncia de Cassie Ventura impulsionou uma série de novas acusações contra o rapper. Entre as principais, estão:
– Joi Dickerson-Neal alegou ter sido drogada e abusada sexualmente por Diddy em 1991, quando tinha 19 anos.
– Em 6 de dezembro de 2023, uma mulher não identificada acusou Diddy de tê-la estuprado em grupo aos 17 anos, em 2003. Com essa acusação, Diddy sofreu uma intensa retaliação pública, resultando na perda de contratos com diversas marcas e sua renúncia como presidente da Revolt TV.
Acusação de Rodney Jones
Em fevereiro de 2024, o produtor musical Rodney Jones (Lil Rod) acusou Diddy de assédio sexual, afirmando que o rapper o teria o drogado e ameaçado durante a produção do álbum The Love Album: Off the Grid. Esse evento marcou um ponto de virada nas investigações.
Investigações federais
Em março de 2024, as investigações se intensificaram com a entrada de agentes federais nas propriedades de Diddy em Los Angeles e Miami. Embora nenhuma acusação formal tenha sido feita na época, a ação foi parte das investigações sobre tráfico sexual.
Divulgação de vídeo de agressão
Em maio de 2024, a CNN divulgou um vídeo em que Diddy aparece agredindo Cassie Ventura em um hotel de Los Angeles em 2016, quando ainda estavam juntos. O rapper admitiu a responsabilidade pelo ato, classificando seu comportamento como “indesculpável”.
Outras acusações de assédio
Nos meses seguintes, mais denúncias surgiram:
– Crystal McKinney (ex-modelo) acusou Diddy de tê-la drogado e abusado em um estúdio em 2003.
– April Lampros afirmou que o rapper gravou atos sexuais sem seu consentimento.
– Adria English alegou que Diddy a coagiu a manter relações sexuais com convidados em festas organizadas por ele.
– Dawn Richard, cantora dos grupos Danity Kane e Diddy-Dirty Money, acusou Diddy de assédio sexual e de tê-lo visto agredir Cassie Ventura.
A denúncia de Dawn Richard, feita em 11 de setembro de 2024, foi uma das últimas antes da prisão de Diddy, ocorrida cinco dias depois.
Prisão e consequências
Diddy foi preso em 16 de setembro e, até o momento, sua fiança foi negada. Ele se declarou inocente das acusações e aguarda julgamento.
Nick Minaj acusa Jay-Z e critica silêncio
A prisão de Diddy gerou grande repercussão devido às suas conexões pessoais e profissionais com nomes renomados da indústria, como Jay-Z. Em 21 de setembro, a cantora Nicki Minaj usou as redes sociais para acusar Jay-Z de fraude relacionada à venda da plataforma TIDAL e criticou seu silêncio sobre o caso de Diddy, insinuando que ele estaria tentando “abafar” o escândalo.
Celebridades em silêncio
Diversas celebridades conhecidas por suas associações com Diddy, incluindo Ashton Kutcher, família Kardashian, Justin Bieber, Leonardo DiCaprio, Mariah Carey, Usher e Paris Hilton, mantêm silêncio sobre o caso. Segundo a imprensa americana, muitas estariam “com medo” de se verem associadas às investigações, embora, até o momento, nenhum desses nomes tenha sido formalmente envolvido.
O que diz as investigações
De acordo com documentos divulgados, o rapper é acusado de tráfico sexual e extorsão, com um suposto esquema criminoso em andamento desde, pelo menos, 2008. As alegações sugerem que Diddy utilizava seus empreendimentos para financiar atividades que “agrediam e traficavam mulheres”, estabelecendo um “padrão generalizado de abuso”.
O promotor Damian Williams destacou que Diddy empregava seu império para conduzir “atividades criminosas”, incluindo tráfico sexual e sequestro. A investigação revelou detalhes sobre eventos conhecidos como “Freak Offs”, descritos como “elaboradas e produzidas performances sexuais” organizadas em hotéis de luxo.
O documento aponta que Diddy utilizava seus negócios para esconder essas maratonas sexuais, que frequentemente incluíam o uso excessivo de drogas e coerção. Os promotores afirmam que o rapper gravava as performances para “silenciar” os envolvidos.
Além disso, a influência de Diddy na música era utilizada para intimidar e atrair vítimas . As alegações incluem que as vítimas se sentiam incapazes de recusar as exigências de Diddy, temendo repercussões profissionais e pessoais.
Em resposta, o advogado do rapper afirmou que as acusações são “injustas” e que Diddy se declara inocente, colaborando com a investigação.
As informações são: The Hollywood Reporter, Folha de S. Paulo, Billboard, People, The Guardian, CNN, G1, Rolling Stone e Mirror UK
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