Dado Dolabella perde processo movido contra Piovani por calúnia e difamação
Dado Dolabella alega que Luana Piovani disseminava informações falsas a seu respeito e dizia que era alvo de perseguição e misandria, ódio e preconceito contra homens

Dado Dolabella entrou na Justiça contra Luana Piovani após a atriz chamá-lo de “criminoso” em um vídeo publicado no Instagram em 2024. Na queixa-crime, ele a acusava de calúnia, injúria e difamação, pedindo que a Justiça a condenasse à detenção. No entanto, ele perdeu o processo. As informações são do colunista Gabriel Perline, do Splash UOL.
Ele alega que Luana disseminava informações falsas a seu respeito e insistia na tese de que era alvo de perseguição e misandria, ódio e preconceito contra homens. Além disso, afirmava que a atriz estava “obcecada” por ele. Mas a Justiça não foi favorável aos seus argumentos e negou o pedido.
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O processo
O processo teve início em julho de 2024, após uma publicação de Luana Piovani. No vídeo em questão, de janeiro daquele ano, a atriz comentou a participação de Wanessa Camargo no Big Brother Brasil 24:
“Wanessa é muito querida, batalhadora, estudiosa e dona do seu destino, não está lá sozinha, mas com a sombra de um criminoso ao lado dela. Se você acha que tudo bem se relacionar com um cara que já agrediu quatro mulheres, parabéns, é uma escolha sua. Mas de novo o Brasil todo passar pano para um criminoso é problema nosso.”
Seis meses depois, Dolabella decidiu processá-la criminalmente. Sua advogada anexou reportagens antigas para tentar provar que Luana prejudicava sua imagem há anos.
Além disso, a advogada argumentou que a atriz estaria “enlouquecida” por ver Dado em um relacionamento com Wanessa Camargo e teria a intenção de “matar” sua reputação.
“A querelada é useira e vezeira em suas atitudes caluniosas. Age de forma deliberada e livre para o fim de prejudicar o querelante a todo custo. É contumaz na prática de crime contra a honra do querelante. Busca a todo custo ‘matar’ o querelante na sociedade para que não viva mais, não trabalhe e não siga sua vida. Importante salientar que o querelante, com imagem negativa por conta das acusações inescrupulosas da querelada com base num relacionamento havido há mais de 20 anos, encontra dificuldade em firmar contratos publicitários importantíssimos, pois toda vez em que o querelante está em evidência, a querelada vem à público praticando crime contra a honra do querelante. Cabendo salientar que neste momento, o querelante encontra-se num relacionamento com Wanessa Camargo, o que está enlouquecendo a querelada, voltando a fazer acusações levianas”, declarou Fernanda Tripode, advogada de Dado Dolabella, na ação.
O ator também mencionou o histórico de conflitos de Luana com Pedro Scooby para reforçar a tese de que ela teria um comportamento hostil contra homens.
O caso foi julgado pelo juiz Carlos Eduardo Lora Franco, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que rejeitou a ação e determinou que a atriz tinha o direito de se referir a ele como criminoso, considerando seu histórico de violência doméstica.
“Não se pode afirmar que uma vítima, ao dizer que o autor do crime contra si é um criminoso, esteja praticando crime de difamação e/ou injúria. Admitir-se o contrário levaria à situação absurda de absoluto desestímulo às vítimas em sequer comunicarem os fatos ilícitos à polícia, já que, bastaria a ação penal não prosseguir (o que pode se dar por inúmeros benefícios legais, como transação penal ou suspensão condicional do processo) para que o autor do fato pudesse retaliar movendo uma ação por crime de difamação. Não me parece nada razoável que se possa caracterizar a situação dos autos como crime. Falar a verdade, por mais que forte, e especialmente quando falada por alguém diretamente envolvida nos fatos, não pode caracterizar crime. Impedir uma vítima de referir-se ao autor do fato contra si como criminoso, no fundo, me parece quase uma violência contra a consciência de quem foi antes agredido”, disse o Magistrado Carlos Eduardo Lora Franco em trecho de sua decisão.
Dado recorre, mas sofre nova derrota
Dolabella levou o caso à segunda instância, mas não apresentou novos argumentos para tentar reverter a decisão. Sua defesa apenas reforçou a tese de que Luana queria se manter na mídia às custas do caso e alegou que a atriz teria uma “obsessão insana” por ele.
“Mantém essa finalidade de causar danos à imagem do recorrente nas últimas duas décadas. […] Está cumprindo o que um dia declarou ao Carlos Eduardo Dolabella: Vou acabar com sua vida! Vou te prejudicar o resto da vida! E a decisão recorrida dá respaldo para isso!!!”, escreveu a advogada do ator.
O Ministério Público de São Paulo analisou o caso e recomendou a manutenção da sentença inicial. No dia 20 de março, os três desembargadores da 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmaram a derrota de Dolabella e rejeitaram sua queixa-crime.
Ao Splash, a advogada de Dado Dolabella, Fernanda Tripode, afirmou que a decisão foi equivocada e indicou que pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo ela, seu cliente não sofreu uma derrota e a Justiça teria cometido um erro no julgamento.
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