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Daniel Cravinhos pede perdão e ” um abraço” em carta aberta a Andreas von Richthofen

Condenado também pediu uma conversa frente a frente e um abraço de quem era amigo na época do crime

O ex-namorado da agora Suzane Louise Magnani Muniz, Daniel Cravinhos, condenado a 39 anos de prisão pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, escreveu uma carta para o irmão de Suzane, Andreas von Richthofen, tentando uma reaproximação. No escrito aberto publicado nesta terça-feira (16/4) pelo colunista Ulisses Campbell, o condenado pede perdão para quem “foi a maior vítima” do crime que chocou o país, pedindo também uma conversa e um abraço. Antes do crime, os dois eram amigos.

Daniel contou que um amigo em comum tentou intermediar um contato entre eles, mas sem sucesso. O irmão de Suzane, que hoje está com 36 anos, ficou abalado “só de ouvir a voz do ex-cunhado”. Segundo Cravinhos, a decisão de se reaproximar surgiu depois das recentes notícias do caçula da família von Richthofen que atualmente vive isolado em uma chácara em São Roque, São Paulo.

“Meu desejo mais profundo é ter o seu perdão. As palavras mal conseguem expressar a intensidade de minha angústia e remorso. Minhas mãos tremem enquanto escrevo, e cada linha é uma batalha contra os fantasmas do passado. Há duas décadas, desde aquele fatídico dia, carrego o peso do arrependimento e da culpa, ciente de que minhas ações trouxeram tamanha tragédia para nossas vidas. Desde sempre penso em você, a maior vítima de tudo o que aconteceu”, desabafou o condenado que cumpre a pena em regime aberto desde 2017, em carta que o jornal O Globo teve acesso.

Daniel disse ainda que está “tentando reconstruir a vida”, destacando o desejo de reencontrar Andreas. “Sei que a sociedade me vê unicamente como o assassino de seu pai. E você? Como você me enxerga além disso? Saí da prisão em 2017 após perder 17 anos de minha liberdade. Mas você perdeu muito mais do que eu. Desejo compreender seu luto e fazer parte dele. Lembro do dia da reprodução simulada feita na sua casa duas semanas após o crime, quando você abraçou o Cristian e me olhou emocionado. Quando íamos nos abraçar, os policiais não deixaram. Entendi o seu gesto de carinho como um perdão. Contudo, você era apenas um adolescente. Hoje, você é um homem adulto”, rentou ponderad. 

Ele continuou: “Gostaria de conversar contigo e expressar meus sentimentos. Desde que saí da prisão, reconstruí minha vida, assim como Suzane, sua irmã. Aos trancos e barrancos, o Cristian também está tentando recomeçar. No entanto, a culpa continua a me perturbar. Parte de minha família me rejeita, e sinto que um dedo acusador aponta para mim constantemente, me lembrando do que fiz. Essa culpa não desaparecerá com a sentença que me condenou a 39 anos. Seguirá comigo até o fim dos meus dias”, relatou Cravinhos.

No fim da carta, o condenado pede, mais uma vez, perdão pelo “enorme dano”, uma conversa olho a olho e que entende se o irmão de Suzane quiser continuar afastado: “Espero, do fundo de minha alma, que você encontre no coração a compaixão para me perdoar. Sei que minhas palavras podem parecer insuficientes diante da magnitude do que aconteceu, mas é com toda a sinceridade e humildade que peço por tua misericórdia. Estou disposto a enfrentar as consequências de meus atos e a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para tentar reparar o enorme dano que lhe causei. Se você permitir, gostaria de ter a oportunidade de falar pessoalmente, olhos nos olhos, e abrir meu coração. Mas, se você preferir manter distância, respeitarei. Apenas desejo saber o tamanho do abismo emocional que nos separa para saber se é possível atravessá-lo. Hoje, serias capaz de me dar o abraço que não aconteceu 22 anos atrás?”, finalizou Daniel.

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Jornal O Globo
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