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Especialista diz que recuperação de Zé Neto deverá ser dolorida. Entenda!

O sertanejo, que faz dupla com Cristiano, está internado no Hospital Base de São José do Rio Preto

Por - 06/12/2023 às 17:25

Zé Neto, dupla de Cristiano, sofreu um grave acidente de carro na noite de terça-feira (5/12), na saída de seu rancho em Fronteira, Minas Gerais. Devido ao impacto do capotamento, o cantor  fraturou três costelas e sofreu  escoriações pelo corpo. Esta não foi a primeira vez que o sertanejo sofreu fratura nas costelas. Para explicar o quadro de saúde do cantor, o portal LeoDias conversou com o médico ortopedista, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Dr. Marco Aurélio Silvério Neves. 

Essa é a segunda vez que Zé Neto fratura as costelas, em junho do ano passado, ele   precisou cancelar sua participação em shows agendados após se machucar num treino de boxe. Na época, ele divulgou ter fraturado três costelas, 9º, 10º e 11º arcos costais do lado direito.

 

Apesar de todos os exames realizados pelo cantor constatarem que ele está fora de perigo, o especialista explica o motivo dele ter sido internado na UTI. 

 

“Falando da lesão propriamente dita, a fratura das costelas ou dos arcos costais, isso daí tem relação com trauma direto na região do tórax, um trauma que normalmente é de alta energia, um trauma intenso que acaba quebrando as costelas. Mas a maior preocupação no curto prazo é o risco que a gente tem de pegar órgãos internos, né, de pegar especialmente o pulmão e eventualmente ter uma perfuração que pode causar um extravasamento de ar que a gente chama de pneumotórax. Isso normalmente acontece numa fase inicial e é o motivo pelo qual se mantém os pacientes de observação por um período. Mas depois de passar da fase de 12, 24, às vezes 36 horas, a chance disso acontecer diminui”, explicou o médico.

 

O ortopedista também explicou como é a recuperação de pacientes com fraturas nas costelas. 

 

“Passada essa fase de maior preocupação, especialmente com tórax e com pulmão, a fratura de costela é um problema, primeiro porque ela é extremamente dolorosa, segundo porque é muito difícil para não dizer impossível imobilizar o tórax, a gente não pode deixar a pessoa imobilizada, e porque é uma região que tem muito nervo, muita inervação, muito sensível, e está sempre em constante movimento por causa da respiração. Então, o problema inicial dessa fratura é que ela é extremamente incômoda, o paciente precisa tomar analgésicos potentes e, óbvio, fazer um repouso de atividades físicas e esforços nas primeiras quatro a seis semanas”, contou. 

“A fratura de costelas, ela tende a consolidar, cicatrizar sozinha, são raros os casos onde a gente tem um desvio muito grande ou múltiplas fraturas que às vezes a gente precisa fazer uma fixação mesmo, colocar umas placas e parafusos, mas isso é a exceção. Normalmente com o paciente em repouso, ela cicatriza bem, consolida bem, o osso refaz e o paciente tem uma vida absolutamente normal depois disso. Outra preocupação no médio prazo é pelo fato da pessoa ficar mais parada, mais restrita e não respirando profundamente, é comum, especialmente em pacientes mais idosos, ter às vezes algum quadro de infecção ou pneumonia causado por esse tipo de complicação da fratura, mas normalmente num paciente jovem a possibilidade dele ficar bem aí em quatro a seis semanas é muito alta e não tem nenhuma sequela por causa disso no futuro”, finalizou o especialista.

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Leo Dias
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