Filha de Samara Felippo é proibida de depor contra caso de racismo
Além disso, a família foi proibida de ter acesso aos autos do processo
A filha de Samara Felippo, que foi vítima de racismo por colegas na escola, foi proibida de falar seu depoimento e versão da história. A decisão, desta quarta-feira (12/6), partiu da 2ª Vara da Infância e da Juventude do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). As informações são da Folha de São Paulo.
A jovem, de 14 anos, iria depor a pedido dos advogados de sua mãe. A defesa solicitou que ela falasse pessoalmente a sua versão à Justiça antes que o processo acerca da conduta das colegas tivesse desfecho.
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Na decisão, publicada no Diário Oficial da União, a 2ª Vara determinou que a jovem participe da audiência apenas como ouvinte, sem se manifestar sobre o ocorrido. A decisão também impede que a família tenha acesso aos autos do processo.
A defesa repudiou a decisão: “É no mínimo assustador constatar que um juiz da infância não queira ouvir uma adolescente vítima de violência. Basta ler a Constituição, tratados internacionais, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e várias outras leis federais para saber que o juiz é obrigado a ouvir a menor, quer isso lhe agrade ou não”, falou um dos advogados de Felippo.
Eles também confirmaram que irão recorrer contra a decisão, solicitar o afastamento do juiz do caso e que a vítima seja ouvida. A confissão das jovens que proferiram as falas e o pedido de desculpas não estão sendo levadas em conta no processo de defesa.
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