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Diretora da escola da filha de Samara Felippo questiona: “Basta expulsar?”

Nesta semana, uma das alunas foi transferida de instituição de ensino

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        A diretora da escola Vera Cruz, de São Paulo, que suspendeu as duas meninas acusadas de escreverem ofensas racistas no caderno da filha de Samara Felippo na semana passada, alegou que o colégio não errou em sua decisão. A artista pediu que as meninas fossem expulsas e registrou um boletim de ocorrência, do qual já prestou depoimento. As informações são do jornal O Globo.

        A responsável pela diretoria do colégio, Regina Scarpa, afirmou: “Eu não acho que a gente errou. A gente foi fiel àquilo que significa a essência do projeto (da escola), que é acreditar nas possibilidades de educação para as relações inter-raciais. Quando a gente tomou essa decisão, foi em função do contexto: o fato de elas (as autoras das ofensas) terem se apresentado imediatamente e a forma como as famílias se comportaram, reagiram… Hoje, quando eu vejo quem está ao nosso lado nessa trincheira, respiro aliviada porque são pessoas que a gente confia muito. Apesar de termos escolhido um caminho que sabíamos que seria difícil”.

        Veja as fotos

        Samara Felippo chorando
        Samara Felippo chorando
        Samara Felippo
        Samara Felippo
        Samara Felippo com as filhas
        Samara Felippo com as filhas
        Samara Felippo registra B.O e quer investigação no caso de racismo contra sua filha (Reprodução: Instagram)
        Samara Felippo registra B.O e quer investigação no caso de racismo contra sua filha (Reprodução: Instagram)

        Regina confirmou que a expulsão das adolescentes seria a saída mais fácil, mas que impediria que crianças e adolescentes negras e brancas convivessem dentro do colégio e tiraria “a chance de ensinar” e aprender com o ocorrido.

        Segundo ela, desde 2019 a escola tem um projeto que luta contra o racismo, envolvendo bolsas para alunos negros de baixa renda, mudança no currículo para deixá-lo menos eurocêntrico, mais contratação de colaboradores negros e grupos de discussão sobre o assunto.

        Ela reconhece que a iniciativa não é um selo de “aqui não tem racismo” e admite que alguns casos acontecem, sendo que “cada caso é um caso”. Não existindo protocolo de expulsão quando acontecer um ato de racismo.

        “Basta expulsar? Cada caso de racismo expulsa e pronto, e a gente prova que a relação interracial é impossível? Então cada caso é um caso, e o que a gente tem visto é que não se trata de um posicionamento da escola, trata-se de processos educativos singulares que requerem princípios e valores para orientar as decisões e acompanhar processos. As conversas com os envolvidos, como a gente cuida da vítima, da pessoa que foi agredida, da sua família, porque é muita dor” analisa a diretora da escola.

        A família de uma das alunas retira a adolescente da escola

        Depois que a notícia tomou repercussão nacional, na segunda-feira (29/4), a família de uma das acusadas tirou a jovem da escola, sem que ela tenha sido expulsa. Eles disseram em um comunicado que são uma “família progressista” e que pediram desculpas para a filha de Samara e aos parentes.

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