Marcada por exposições e controvérsias, lembre a briga judicial pela herança de Gugu
A disputa judicial chegou ao fim neste mês de agosto após quase 5 anos
A disputa judicial pela herança de Gugu Liberato finalmente chegou ao fim neste mês de agosto, conforme noticiado com exclusividade pelo portal LeoDias. A batalha, que dividiu a família do apresentador após sua morte, durou quase cinco anos e foi marcada por exposições íntimas, adiamentos de audiências, manifestações nas redes sociais e especulações públicas. Relembre os detalhes dessa contenda que gerou tanta repercussão desde 2019 até os dias atuais.
De um lado, Rose Miriam Di Matteo, que não foi citada no testamento deixado pelo apresentador, e tentava provar na Justiça que vivia em união estável com o apresentador. Ela era apresentada por Gugu como “minha família” e no processo tinha o apoio das duas filhas, Sofia e Marina.
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Do outro lado, estava João Augusto, filho mais velho de Rose e Gugu, a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, e os sobrinhos, que foram citados no testamento e queriam seguir o documento deixado pelo apresentador.
O testamento feito em 2011, 8 anos antes da morte de Gugu, não incluiu Rose e distribuiu a herança, avaliada em R$ 1 bilhão, da seguinte forma: 75% para os três filhos; 25% para os cinco sobrinhos e pensão vitalícia para a mãe do apresentador, Maria do Céu Moraes, 90 anos, de R$ 163 mil.
O que Rose Miriam cobrava na Justiça?
Em vida, Gugu repassava US$ 10 mil mensais para que Rose Miriam cobrisse despesas pessoais e da casa da família em Orlando, nos Estados Unidos. Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o valor deveria ser mantido e pago pelo espólio do apresentador.
Porém, Rose alega que a quantia não foi paga de maneira correta e cobra os valores. Ela também pede que a Justiça reconheça sua união estável com Gugu ao longo dos 20 anos em que viveram juntos. Juntos, Rose e Gugu tiveram três filhos, João Augusto e as gêmeas Sofia e Marina.
O que mudaria caso a união estável tivesse sido reconhecida?
Se fosse comprovada a relação estável de Rose com o apresentador, ela teria direito a metade da herança. Os outros 50% ficariam com os três filhos. Os cinco sobrinhos citados no testamento deixado por Gugu deixariam de ter direito ao patrimônio.
Há outros envolvidos na disputa?
Após a morte do Gugu, em novembro de 2019, o chefe de cozinha Thiago Salvático alegou ter se relacionado com o apresentador e que os dois eram companheiros. A mesma 9ª Vara da Família e Sucessões da Justiça de São Paulo considerou que os dois eram amigos e julgou o caso como extinto “sem exame de mérito”.
O surgimento de mais um filho
Além de Salvático, em meio ao processo, também surgiu um suposto filho bastardo do apresentador, o comerciante Ricardo Rocha, que entrou na Justiça no intuito de ser reconhecido como filho e ter direito a parte do patrimônio deixado por Gugu.
Em abril de 2023, o comerciante revelou à então coluna LeoDias, no portal Metrópoles, que sua mãe teria tido um relacionamento casual com o apresentador na década de 70 e ficado grávida.
Na Justiça, Ricardo alega que sua mãe, chamada de Otacília, conheceu Augusto Liberato, o Gugu, no segundo semestre de 1973, quando o apresentador tinha apenas 14 anos, e acabou desenvolvendo um relacionamento casual. Os dois teriam se conhecido em uma padaria próxima ao local onde ambos trabalhavam.
Segundo a ação, Gugu trabalhava em uma imobiliária próxima ao local, já Otacília era empregada doméstica de uma família de origem japonesa.
A mulher teria descoberto a gravidez no início do ano seguinte, em 1974, e teria procurado Augusto Liberato para contar a novidade. No entanto, Gugu não foi mais encontrado. Ricardo Rocha nasceu em outubro de 1974 e foi registrado sem o nome do suposto pai na certidão de nascimento. À medida que foi crescendo, a mãe do comerciante informou que seu pai era Gugu Liberato, que começava uma bem sucedida carreira na televisão a partir da década de 80. No entanto, Rocha preferiu deixar de lado o reconhecimento da paternidade.
No entanto, após a morte de Gugu no final de 2019 e a abertura do inventário do apresentador ser feita, Ricardo Rocha optou por abrir uma ação de reconhecimento de paternidade “post mortem”, ou seja, após a morte do apresentador. O comerciante pede à Justiça para que seja feito um exame de DNA.
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