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Meses antes de demissão, mulher de Caetano fez declaração à governanta na TV

Paula Lavigne expressou sua admiração pela funcionária em participação recente em programa da Globo

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          Edna Paula da Fonseca Santos, ex-governanta de Caetano Veloso e Paula Lavigne, entrou com duas ações trabalhistas contra o casal após ser demitida e pede R$ 2,6 milhões de indenização. Em meio à repercussão da notícia, os internautas relembraram a participação da mulher do cantor em um programa da Globo no ano passado. Ela se declarou à funcionária.

          O momento em questão aconteceu durante o Angélica: 50 e Tanto, o especial de aniversário da apresentadora, no final do ano passado. Os convidados tinham que escolher uma pessoa para ligar e fazer uma declaração. A escolhida de Paula foi Edna.

          Veja as fotos

          Reprodução/ Caldeirão
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          “É só para dizer que eu te admiro muito, tá”, disse Paula ao telefone. A resposta de Edna, no entanto, revelou surpresa e desconforto. “Tá. O que aconteceu?”, indagou a ex-funcionária, mostrando claro estranhamento à declaração inesperada da patroa. Paula então explicou: “Pediram para eu ligar para uma pessoa que admiro”.

          Na primeira ação movida pela governanta, ela pede que os patrões provem as acusações que levaram à sua demissão por justa causa: furto de bebidas alcoólicas, hospedagem clandestina em uma casa na Bahia e uso de um veículo da empresa do músico para fins particulares. Além disso, os ex-patrões investigam o furto de uma quantia em dólares.

          Edna nega todas as acusações e, em sua defesa, argumenta que a dispensa por justa causa é infundada. Ela busca uma indenização trabalhista que inclui adicional noturno, acúmulo de função, horas extras e outras verbas, somando os R$ 2,6 milhões. Três dias antes da demissão, Edna teve seu telefone celular, um iPhone XR, confiscado por Paula. A defesa afirma que o aparelho contém documentos que podem comprovar jornada de trabalho excessiva, acúmulo de funções e assédio moral.

          Além disso, Edna afirma que residia, com seus dois filhos, em um apartamento do casal em Ipanema desde 2017, sem custos. Após a demissão, ela recebeu um aviso para desocupar o imóvel imediatamente, seguido por um novo prazo de 30 dias conforme o Código de Processo Civil. Paula Lavigne solicitou a entrada de uma arquiteta no imóvel, mas Edna pediu à Justiça que a solicitação fosse negada, citando possíveis riscos de novos conflitos.

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