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Síndrome da impostora: o que é e como as famosas enfrentam o problema

Entenda o caso de mulheres que não acreditam em seu próprio potencial como profissional

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Assim como acontece com as mulheres anônimas, as estrelas femininas também têm dúvidas sobre si mesmas. Em um meio onde toda vida pessoal é mais exposta, as críticas também são mais constantes. Muitas delas chegam a viver a “síndrome da impostora”, quando não acreditam no próprio potencial, situação explicada por duas profissionais que conversaram com o portal LeoDias sobre como essas questões atingem o público feminino. Além disso, também vamos te mostrar algumas famosas que já tiveram a síndrome em algum momento da carreira.

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A psicóloga Ana Paula Nascimento e a especialista em autoestima feminina Ana Fabre discorrem sobre esses dois temas de fundamental importância para debater nos dias de hoje. Ao final, citamos Marina Sena, Rafa Brites, Michelle Obama e Natalie Portman que já tiveram que enfrentar essas questões.

A especialista em autoestima feminina Ana Fabre, explica a importância de as celebridades reconhecerem a sua própria história e mérito por terem realizado um trabalho bem feito: “Reconhecer o próprio esforço, mérito e comemorar as conquistas é fundamental na construção da autoestima e, consequentemente, na percepção do próprio valor.”.

Ela esclarece que o cérebro humano precisa de elogios, entendendo que isso é uma recompensa e daí ele permanece animado: “Quando eu olho para minha história, enxergo tudo o que eu fiz e me orgulho disso, é como encher o tanque de combustível para seguir a estrada e ir ainda mais longe. Se eu não reconheço todo o esforço que eu fiz, parece que eu não fiz nada e aí eu desanimo e não tenho forças pra seguir.” 

Quanto ao tema das críticas, que está muito ligado com a síndrome de impostora, a especialista ainda comenta que é mais fácil falar dos outros do que de nós mesmos, por isso que a crítica é tão presente no dia a dia: “O que é mais fácil: erguer a estrutura toda de um castelo de areia e manter de pé ou simplesmente destruir? Claro que destruir é muito mais fácil e rápido. Não requer estudo, treino, esforço. Infelizmente, a gente costuma escolher o caminho mais rápido. É muito mais fácil destruir do que construir!” 

Ana Fabre continua: “Além disso, quando eu critico, não uma crítica verdadeiramente construtiva (até porque quase nenhuma é), eu estou, na verdade, trazendo à tona frustrações ou arrependimentos por eu mesma não ter realizado determinados objetivos ou sonhos pessoais.”

Mas como reagir às críticas? É o que explica a psicóloga Ana Paula Nascimento, analisando que as situações são distintas: “Às vezes, pode ser benéfico rebater as críticas, se sentirmos que é necessário esclarecer equívocos ou defender nossas posições. No entanto, em outras ocasiões, é mais sensato deixar as críticas de lado, especialmente se não contribuírem para nosso crescimento pessoal ou se vierem de fontes não confiáveis. Importante lembrar de filtrar e assimilar apenas críticas construtivas.”

Famosas que já falaram sobre a Síndrome da Impostora

Marina Sena

A cantora Marina Sena fez uma apresentação no The Town Festival, na noite de encerramento do evento, onde homenageou Gal Costa. Ela virou meme na web, mas não deixou se abalar e fex questão de responder ao hate recebido, um dos exemplos dados pela especialista em autoestima. A respeito de como Marina rebateu aos comentários e o que tem a ver com a síndrome de impostora, Ana Fabre defende: “A Marina é um ótimo exemplo de uma mulher que aprendeu a mandar a impostora para bem longe. Ainda bem! Infelizmente, a grande maioria das mulheres convive com aquela voz na cabeça dizendo: ‘Você não é tudo isso”; “Uma hora vão descobrir sua incompetência”; “Quem é você na fila do pão?”; e por aí vai…”

A especialista ainda salienta que a baixa autoestima que as mulheres têm. D interfere nas percepções pessoais: “A gente nunca tem certeza se é realmente boa, só se alguém falar para nós. A gente não tem coragem de falar por nós mesmas: eu sou muito boa sim!”

Rafa Brites

A apresentadora lançou um livro chamado Síndrome da Impostora em 2020. Na obra, ela discorre sobre como sofreu com isso. “É normal de acontecer, afinal, a mulher tem pouca representatividade nos cargos de liderança e, infelizmente, ainda vivemos numa sociedade machista, que reconhece pouco nosso valor”, disse à revista Ana Maria, em entrevista.

Michelle Obama

Quem diria, até Michelle Obama passou pela síndrome! Em 2018, a ex-primeira dama dos Estados Unidos, contou para a BBC: “Eu tive de trabalhar duro para superar aquela pergunta que (ainda) faço a mim mesma: “/Eu sou boa o suficiente?”/. É uma pergunta que me persegue por grande parte da minha vida. Estou à altura disso tudo? Estou à altura de ser a primeira-dama dos Estados Unidos?”.

Natalie Portman

A ganhadora do Oscar de Melhor Atriz, em 2011, Natalie Portman, sucesso no filme Cisne Negro, revelou em um discurso, em 2015, sobre o assunto: “Tenho de admitir que hoje, 12 anos depois da minha licenciatura, ainda estou insegura sobre o meu próprio valor. Achava que cada vez que abrisse minha boca teria de provar que não era apenas uma atriz estúpida.”

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