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P. Diddy: Promotoria acusa rapper de “manipular testemunhas” da prisão, diz site

Promotoria voltou a pedir que fiança do rapper seja negada e acusou Diddy de "manipular testemunhas" da prisão

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          Os promotores norte-americanos continuam pressionando para que a Justiça não conceda fiança ao rapper Sean “Diddy” Combs, que enfrenta mais de 100 acusações de crimes sexuais. Em uma petição apresentada na última sexta-feira (15/11), a Promotoria alegou que o artista estaria tentando influenciar vítimas e testemunhas, além de manipular a opinião pública a seu favor.

          De acordo com o documento, obtido pela revista People, Diddy tem usado estratégias para contatar vítimas e potenciais testemunhas do caso enquanto está preso. A Promotoria acusa o rapper de realizar ligações por meio de números de outros detentos e usar serviços alternativos para se comunicar com pessoas não autorizadas.

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          Sean Diddy CombsReprodução
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          O rapper tem atualmente 55 anos de idadeFoto: Angela Weiss/AFP
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          P. Diddy é acusado por agressão sexual, estupro e exploração sexualFoto: Robyn Bleck/AFP
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          Divulgação da música "Last Night"Divulgação

          Um exemplo citado no pedido envolveu uma ligação de Diddy com um de seus filhos. Segundo os promotores, o conteúdo dessa conversa revela a intenção do rapper de pressionar ou intimidar as vítimas. “A ligação fornece a clara conclusão de que o objetivo do réu é chantagear vítimas e testemunhas, ou obter o silêncio delas, ou depoimentos favoráveis à sua defesa”, afirmaram.

          A Promotoria também apontou que Diddy está utilizando suas redes sociais para influenciar o caso. Um vídeo publicado em outubro, no qual seu filho aparece cantando “parabéns” para ele por telefone, foi usado como exemplo de uma tentativa de humanizar a figura do rapper e moldar a percepção pública.

          Ainda de acordo com o documento, Diddy estaria monitorando engajamentos em suas redes sociais e discutindo com familiares o impacto potencial das postagens no júri.

          Os promotores argumentam que essas ações são motivo suficiente para que Diddy permaneça sob custódia, ressaltando os riscos de obstrução da Justiça. “[Combs fez] esforços persistentes de contatar potenciais testemunhas, incluindo vítimas de abuso que poderiam dar um depoimento poderoso contra ele”, reforça o texto da petição.

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