Paulo Coelho lembra Raul Seixas: “Me ajudou a simplificar a maneira de escrever”
Parceiro do baiano em muitas canções, o escritor ainda mostrou um antigo registro e revelou qual é a sua música preferida entre as que compuseram juntos
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Considerado um dos principais escritores do século XX, Paulo Coelho lembrou sua trajetória de parceria com Raul Seixas após assistir a série biográfica que conta a história do músico baiano, lançada pelo Globoplay no fim de junho. A ideia do projeto era celebrar o aniversário de 80 anos do artista, que morreu em 1989.
O romancista conta que aprovou a forma como “Raul Seixas: Eu Sou” foi adaptada para o audiovisual. “Acabei de assistir à série ‘Raul Seixas, Eu Sou’. E vocês, já viram?”, publicou ele, em suas redes sociais, que ainda compartilhou um registro antigo e relembrou a parceria com o amigo que revolucionou o rock brasileiro com sua arte. “No tempo em que Raul Seixas me chamava de ‘Paulete’, e a contracultura usava barba e óculos escuros. ‘Quem não tem colírio usa óculos escuros'”, disse.
Veja as fotos
Paulo, que também é jornalista, contou ainda como a parceria com Raul Seixas o ajudou em sua carreira como escritor. Hoje, ele é conhecido como um dos autores mais lidos do mundo “Raul me ajudou a simplificar a maneira de escrever, não precisa ser complicado, a simplicidade é tudo”, destacou o escritor que na série é vivido por João Pedro Zappa.
Parceria de muito sucesso
Paulo Coelho e Raul Seixas compuseram diversos sucessos da carreira do músico baiano, entre eles: “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”, “Al Capone”, “Sociedade Alternativa”, “A Maçã”, “Meu Amigo Pedro”, “Gita”, “Tente Outra Vez”, “Óculos Escuros” e “Medo da Chuva”.
O escritor confessou que entre todas as composições que fizeram juntos, sua preferida é “Gita”. Ele, então, relembrou um trecho da letra, que é uma das mais famosas da carreira de Raul: “Eu sou a luz das estrelas. Eu sou a cor do luar. Eu sou as coisas da vida. Eu sou o medo de amar. Eu sou o medo do fraco. A força da imaginação. O blefe do jogador. Eu sou, eu fui, eu vou”.
Raul Seixas morreu em 21 de agosto de 1989 por uma parada cardiorrespiratória decorrente de uma pancreatite aguda.
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