Ronaldinho vai à CPI e promove sessão de pérolas em depoimento
Ele negou ter qualquer envolvimento com a empresa alvo de fraudes e de prejuízos a terceiros
Nesta quinta-feira (31/8), compareceu à CPI das Pirâmides Financeiras, o ex-jogador da Seleção, Ronaldinho Gaúcho. Na Câmara dos Deputados, em Brasília, o ex-atleta utilizou do direito de permanecer em silêncio, não respondendo a maioria dos questionamentos realizados pela comissão, formada por parlamentares que investigam fraudes financeiras no mercado das criptomoedas. No entanto, algumas perguntas feitas pelos parlamentares foram, no mínimo, curiosas.
Pérolas de Ronaldinho na CPI
Alfredo Gaspar, do União Brasil de Alagoas, perguntou ao depoente: “Ô Ronaldinho, se ele chegasse e dissesse: ‘Ronaldinho, ali tem uma loja de sex shop vendendo artigos sexuais. Isso vai nos dar um bilhão de reais de lucro. O senhor faria?’”, indagou. “Vou ficar em silêncio”, respondeu o futebolista.
O deputado também perguntou ao depoente sobre a confiança dele nos produtos que anuncia: “O senhor anuncia a Nike?”, questionou Gaspar. “Sim, faço propaganda da Nike há vários anos”, respondeu Ronaldinho. O deputado, então, perguntou se poderia confiar na qualidade dos produtos esportivos. O ex-jogador preferiu ficar em silêncio.
Além disso, o parlamentar também questionou o uso de bonés do ex-atleta: “O senhor usa esses bonés, boina, essa camisa por obrigação contratual ou também porque o senhor gosta do produto?”, perguntou Gaspar. “Porque eu gosto do produto”, disse Ronaldinho.
Voltando ao assunto sério…
Uma das contestações da comissão, era saber a ligação que Ronaldinho Gaúcho tinha com a 18k, empresa ligada a investimentos em criptomoedas (Bitcoin). Para à CPI, o ex-jogador negou ter relação e até mesmo ser sócio da empresa, acusada de pirâmide financeira.
“Eu nunca fui sócio da empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda. Os sócios de tal empresa são os senhores Raphael Horácio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Eles utilizaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa”, afirmou.
No depoimento, Gaúcho também disse que jamais forneceu autorização para que seu nome e imagem fossem usados pela Empresa. Ele complementa nesta história, ter sido vítima dos sócios da empresa. Segundo a Agência Câmara de Notícias, Ronaldinho relatou que encontrou Marcelo Lara, sócio da empresa, duas vezes, em dias de gravação das propagandas de relógio, e que nunca se encontrou com Rafael Horácio, outro sócio da instituição investigada.
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