Tia revela luta de PC Siqueira contra depressão e lembra último encontro dele com a família
Youtuber foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava em São Paulo, na quarta-feira (27/12).
Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis e pode ocasionar gatilhos de depressão e crise de ansiedade. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.
Uma tia de PC Siqueira deu detalhes da luta do sobrinho contra a depressão. Ele foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava em São Paulo, na quarta-feira (27/12). Na companhia de um primo do youtuber, a tia esteve no local do óbito durante a realização da perícia.
A mulher, que optou por não se identificar, revelou em entrevista ao Splash que PC Siqueira não havia mencionado desavenças recentes. “Ele não falou qualquer coisa nesse sentido (sobre desavenças). A gente sabia que ele tinha um quadro depressivo e já tratava há um tempo”, afirmou.
De acordo com a tia, a ausência do youtuber na mídia afetou seu estado emocional. “PC Siqueira era tranquilo e carinhoso. Ele estava com problemas. Sair da mídia também fez ele ficar um pouco triste. Mas estava tentando ser tatuador, fazendo cursos.”
A tia relatou que o youtuber havia se encontrado recentemente com familiares e contou como ficou sabendo da fatalidade: “Eu estava em casa e recebi uma ligação da PM. Disseram que tinha acontecido alguma coisa aqui com o PC. Sou a tia que tinha mais contato com ele. Recentemente estive aqui (no apartamento dele). O pai e a mãe estiveram aqui com ele. Viemos trazer e levar os pais embora.”
Segundo ela, durante o período em que os pais estiveram com PC Siqueira, tudo parecia normal. “Estava tudo bem. Paulo estava normal. Recebeu a gente muito bem. Os pais ficaram cerca de 20 dias mais ou menos no apartamento com ele. Depois, meu filho depois veio buscá-los.”
A tia foi a primeira parente procurada pela polícia: “O policial falou que ele tirou a própria vida. Fiquei sem chão, não sabia muito o que fazer. Meu filho retornou a ligação para entender se era isso mesmo. Viemos para entender o que estava acontecendo.”
Procure ajuda
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando desafios emocionais ou enfrentando a depressão, busque apoio. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento voluntário, anônimo e gratuito por meio do telefone 188, além do chat online disponível no site www.cvv.org.br.
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