Caso Adele: novo laudo derruba tese de que suposto plágio foi por coincidência
Documento obtido pelo portal LeoDias diz que a probabilidade das semelhanças substanciais encontradas em "Million Years Ago" em relação a "Mulheres" é menor do que a de "acertar dezenas de vezes seguidas na Loteria Esportiva"

A possibilidade de uma moeda cair em cara ou em coroa é de 50%. Isso todos sabem. As probabilidades estão sempre a nossa volta. No caso da acusação de plágio de Toninho Geares contra Adele, as chances estão contra a inglesa. Um novo documento, obtido pelo portal LeoDias, mostra que a hipótese de que “Million Years Ago” seja por coincidência parecida com “Mulheres” é menor do que “acertar dezenas de vezes seguidas na loteria esportiva”.
Quem faz a declaração forte é Fredímio Biasotto Trotta, advogado de defesa do brasileiro na acusação de plágio que se arrasta há anos. Após anexar provas de que, musicalmente, as músicas possuem semelhanças, a bola da vez é tentar provar que a matemática está a favor do sambista.
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O estudo apresentado ao tribunal analisa diversas vertentes que compõe a composição de uma música, como acordes, melodia, ritmo, estrutura etc. Cada um desses pedaços tem milhares ou milhões de possibilidades diferentes. Quando multiplicadas todas essas possibilidades, o número de combinações que podem existir é gigante.
Para efeito de comparação, o número final é tão alto que é muito maior do que o número de estrelas que existem na nossa galáxia, muito maior do que a quantidade de segundos que passaram desde o começo do universo e até maior do que o número de átomos que existem no universo, segundo o documento.
“Essa probabilidade extremamente baixa indica que a coincidência dos elementos musicais, conforme modelados, é praticamente impossível de ocorrer ao acaso. Essa análise quantitativa fornece um embasamento técnico para a avaliação de possíveis casos de plágio musical, demonstrando que, quanto mais elementos e variações forem considerados, menor é a probabilidade de uma coincidência fortuita”, diz o estudo na sua conclusão.
No final, os advogados de Toninho Geares afirmam que a chance de duas músicas saírem iguais, sem querer, é praticamente zero.
Sobre o processo
Adele foi acusada pelo compositor Toninho Geraes de plagiar a canção “Mulheres”, escrita por Toninho e famosa na voz de Martinho da Vila.
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