Justiça arquiva caso de jovem que faleceu após relação sexual com sub-20 do Corinthians

Foi arquivado o inquérito policial acerca da morte da jovem Livia Gabriele, que veio a óbito após ter relações sexuais com Dimas Cândido, ex-jogador da categoria sub-2o do Corinthians. O pedido de arquivamento feito à Justiça de São Paulo partiu do Ministério Público. O caso foi em janeiro deste ano.

O MP pediu o arquivamento do caso após concluir que o sub-20 não teve intenção de lesionar a jovem: “Não há evidências de ação dolosa na forma direta, por parte de Dimas. […] Os elementos dos autos não demonstram que Dimas tenha, mediante sua conduta, assumido o risco da morte de Lívia”, apontou o promotor Leonardo Dantas Costa, da Promotoria de Justiça do Júri da Capital, em arquivo obtido pelo G1.

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Dimas Cândido / Livia GabrieleReprodução/Montagem

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O promotor do caso destacou que o atleta, diante do mal súbito da jovem, “acionou o socorro e, desde o início do atendimento, colaborou com os socorristas, seguindo especificamente as instruções” pedidas pela médica, inclusive a massagem cardíaca em Livia.

“Portanto, concluídas as investigações, tendo sido realizadas múltiplas e extensas diligências, colhidos percucientes elementos de informação, não há evidências que permitam concluir pela existência de crime doloso contra a vida de Lívia”, incrementou.

Os laudos oficiais do falecimento da jovem não indicam uso de drogas, álcool ou violência no ato sexual, que ocorreu no apartamento do jogador no dia 30 de janeiro deste ano.  Segundo o relato de Dimas, Livia perdeu a consciência quando eles foram ter uma segunda relação sexual e que, ao chamar o socorro, notou que ela sangrava na área íntima. Ainda segundo os laudos, a jovem faleceu por hemorragia causada pela ruptura do fundo de saco vaginal.